segunda-feira, 31 de março de 2008

the Real Homer

Li no yahoo:

Homem mata esposa tentando instalar antena de TV
Por Rodrigo Martin de Macedo

"O americano Ronald Long de Deepwater, Missouri, tentava instalar uma antena de TV em seu quarto quando feriu mortalmente sua esposa Patsy Long, de 34 anos.
Segundo o site Gizmodo, a fatalidade ocorreu apenas porque Ronald achou que seria mais rápido abrir um furo na parede, necessário para a instalação do equipamento, com a ajuda de uma pistola calibre .22. No segundo disparo, a esposa que estava no cômodo ao lado recebeu a bala no peito."



Não façam isso em casa, crianças.



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sexta-feira, 28 de março de 2008

quinta-feira, 27 de março de 2008

Wilbor se revolta

Plágio!!!



Nova propaganda do creme dental Colgate MaxiFresh. O slogan é OBVIAMENTE uma adaptação do nosso slogan do creme dental "Sorriso 5-D com partículas pentadimensionais", publicado aqui no dia 19 de Março de 2007:

"seus dentes mais brancos...em dimensões que você nem conhece"

O deles:

"uma nova dimensão de refrescância"

E as provas:





Desnecessário dizer que já entramos em contato com o jurídico da Unilever ee estamos aguardando um acordo milionário.



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quarta-feira, 26 de março de 2008

Aventuras da classe média

Raramente transcrevo textos completos. Mas andam pipocando por aí análises bem interessantes sobre a relação entre o ressentimento da classe média e a escalada de uma retórica neocon (muito da sem-vergonha, devo acrescentar) na imprensa e na internet brasileira.
O “popneocon” de Luís Nassif foi o primeiro texto simples e mais esclarecedor que li sobre a virada à direita da mídia e o sucesso de uma retórica agressiva que se interessa em manter a confusão entre escrotidão verbal e“liberdade” e ousadia intelectuais que impera em boa parte de nossa classe média semi-educada e em várias pessoas de nível cultural até mais alto.
Este texto abaixo é bem generalizante, mas vai direto ao ponto. E me surpreendeu por sair na Folha de São Paulo...
A direita e o lulismo
Por Fernando de Barros e Silva
SÃO PAULO - A chegada de Lula ao poder seguida da ruína moral do petismo serviu de trampolim para impulsionar uma nova direita no país. É um fenômeno de expressão midiática, mais do que propriamente político. Está disseminado em jornais, sites, blogs, na revista. E deve sua difusão aos falcões do colunismo que se orgulha de parecer assim, estupidamente reacionário.
Mesmo que a autopropaganda seja enganosa e oculte que até ontem o conservador empedernido de hoje comia no prato da esquerda, que é só um "parvenu", um espertalhão adaptado aos tempos -ainda assim, temos aqui uma novidade.
Essa direita emergente já formou patota. Citam uns aos outros, promovem entrevistas entre si, trocam elogios despudorados. Praticam o mais desabrido compadrio, mas proclamam a meritocracia e as virtudes da impessoalidade; são boçais, mas adoram arrotar cultura.
É uma direita ruidosa e cínica, festiva e catastrofista. Serve para entreter e consolar uma elite que se diz "classe média" e vê o país como estorvo à realização de seu infinito potencial. Seus privilégios estão sempre sob ameaça e agora a clientela de Lula veio azedar de vez suas fantasias de exclusivismo social.
Invertemos a fórmula de Umberto Eco: enquanto a direita anuncia o apocalipse, os integrados, sob as asas do lulismo, são testemunhas vivas do fiasco do pensamento de esquerda neste país. Não me lembro de ter visto antes a mídia estampar com tanta clareza os passos da regressão social de que participa.
Do lado oficial, há um ambiente paragetulista de cooptação e intimidação difusas, se não avesso, certamente hostil às liberdades de expressão e de informação.
Na outra ponta, um articulismo de oposição francamente antinordestino e preconceituoso, coalhado de racismo e misoginia, que faz do insulto seu método e tem na truculência verbal sua marca. Deve-se a ele o retorno da cultura da sarjeta e do lixo retórico, vício da imprensa nativa que remonta ao Império, mas que havia caído em desuso.
À luz deste texto e de outros, acho sintomático pensar agora como tomei contato com essa retórica através de alguém que brandia o pendão acusador da INVEJA. A inveja dos esquerdistas, a inveja dos pobres e etc. Pequenos-empresários incapazes de enxergar seu próprio ressentimento (esse sentimento-raiz da moral judaico-cristã para Nietzsche e retomado em outra chave por Adorno para falar sobre – não por acaso -- o Nazismo e o antisemitismo), embora a virulência descomum de seus textos falasse por si mesma a esse respeito.

Bom mesmo foi ler ESTE trecho, de uma entrevista dada por Luís Nassif:
“A Abril não é uma editora ideológica. Quando você pega a Abril, a Folha, o Globo, eles cavalgam movimentos da opinião pública. Se a opinião pública quer um pouco mais à esquerda, eles vão, faz parte do conceito da grande mídia em relação ao ambiente de mercado.
Depois das Diretas-Já tinha uma onda mais à esquerda, eles foram. Depois tem uma onda um pouco mais à direita. Tem um conjunto de fenômenos aí que ajuda a explicar essa questão de mais pra direita. Tem de um lado uma classe média que foi massacrada quinze anos; aí tem uma insegurança, porque financeiramente ela começa a cair. É uma classe média ameaçada. De repente você tem uma ascensão da classe D. Isso cria uma dupla insegurança pra classe média, que é a insegurança financeira e insegurança de status. Daí o Lula é eleito. Você tem o deslumbramento inicial do pessoal que chega ao governo, o que vai acentuando a resistência da classe média.
Tudo isso dentro de um ambiente em que mundialmente há essa tendência à direitização. E a grande imprensa sempre refletiu esses movimentos lá de fora, sempre foi cópia malfeita desses movimentos. Então já havia uma tendência de ocupar esse espaço mais à direita. Os jornais fazem isso. Daí surge o escândalo do mensalão, eles têm a chance de refletir o que eles acham que era o sentimento de seus leitores contra o governo e derrubar o governo.
Nada de conspiração, estamos falando de mercado.

Aí eu lembro daquela frase fantástica, quando houve a reeleição, de que "o Brasil votou contra a opinião pública"(prepotência e umbiguismo parecem não ter limites!) ... e lembro em especial daquele estudo também fantástico que tentava -- e de maneira visivelmente canhestra para qualquer um que já não concordasse com aquilo de sáida -- atribuir a vitória de Lula aos analfabetos nordestinos. De novo, a imprensa surfando no senso comum -- que é um senso comum que é sectário, racista e provinciano, mesmo que subrepticiamente. E que, fundamentalmente, é um senso comum de uma classezinha surpreendentemente pequena e que, à maneira de um Big Bother Brasil, desconhece qualquer coisa além de si mesma.

Me lembro aí da entrevista do diretor de Cama de Gato, falando como a atual juventude de classe média alta é de longe a que teve maior acesso a informação da história do país, mas que não faz idéia de como lidar com essa informação... mas estou me desviando.
Quem sabe, com inspiração e tempo, possa escrever algo mais "definitivo" (ou meramente pretensioso) a respeito.


Esse assunto ainda vai render. Nome aos bois sempre rende. Isso é uma das benesses do bom jornalismo.



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segunda-feira, 24 de março de 2008

IGXPHA


Faz pouco tempo que eu descobri o site do Paulo Henrique Amorim, o "Conversa Afiada", até escrevi sobre isso há pouco tempo. Acabei de descobrir que o PHA foi demitido do Portal Ig, onde mantinha seu site, mas já colocou outro site no ar, dessa vez no endereço :

http://www.paulohenriqueamorim.com.br/

O fato é que ele não ficou nada feliz com a demissão, e inaugurou o novo espaço com a seguinte postagem:

PHA RECUPERA ARQUIVOS QUE IG QUIS DELETAR

O que houve? Segundo charge publicada no site de PHA...
Sei lá, mas essa coisa toda é estranha mesmo, não? Rola uma desconfiança de que o Citibank possa ter influenciado na decisão da Ig, por conta de textos que PHA publicou no site denunciando as relações perigosas que cercam a fusão BrOi, incluindo conflitos que envolviam o Zé Serra...



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Mainardi Connection

A idéia veio de uma conversa com o Marcel sobre o programa da GNT, lá pelas tantas ele soltou o "Mainardi Connection". Achei ótimo, porque dá pra entender o programa da seguinte forma:

Quatro renomados jornalistas radicados em Nova York entram em contato com o Rio de Janeiro para discutir assuntos relevantes com o Diogo Mainardi.

Taí o poster pra quem quiser baixar. O pessoal do Manhattan deve achar muito bacana a pose do Diogo nessa foto.

Eu assisto e gosto do programa.



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Bope: construindo um país melhor

Acho que não chega a ser surpreendente, já que nos últimos anos vimos muitos modismos bobos sair das telas ou do mundo das celebridades para fazer parte de um cotidiano temporal mas bastante revelador.

O mundo das grandes empresas tem se embrenhado cada vez mais no mundo da auto-ajuda, e nesse movimento todo gente como Bernardinho e Parreira se tornaram gurus de muita gente. Óbvio que as palestras motivacionais surtem efeitos em muita gente, especialmente em funcionários que trabalham com metas a atingir, como funcionários de bancos e seguradoras, que fazem parte de um grande staff e vêem a concorrência o tempo todo ao lado.

Li hoje, na Folha de S. Paulo, um artigo a respeito de um ex-comandante do Bope que vêm ganhando uma bela grana como palestrante motivacional. Fica uma lição pra quem pensa que o tipo de ação policial mostrado no filme "Tropa de Elite" não tem muita entrada no nosso "mundo real".

Pra deixar mais claro, selecionei alguns trechos do artigo:

____________________________________________


São 20h de uma quinta-feira, 28 de fevereiro, quando o "caveira 69", Paulo Storani, 45, ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais), é anunciado à platéia. Um slide com a frase "Construindo uma Tropa de Elite" esclarece o motivo do improvável encontro de mundos: um ex-policial do grupo de operações especiais da Polícia Militar do Rio e vendedores de seguro. Sob aplausos, o palestrante entra na sala repleta e grita: "Caveira!". Storani, que está se convertendo em estrela do segmento motivacional, recebe de volta, em uníssono, a saudação, típica dos oficiais do batalhão.
(...)
Storani veste terno e gravata como sua platéia, mas fala e age como um líder do Bope, corporação onde trabalhou por três anos e que abandonou há dez. Depois de um rápido preâmbulo, o palestrante chega ao ponto: "Você é um operação especial ou é um convencional na sua atividade? O convencional é o invertebrado, é quem desmonta no primeiro tiro ou na primeira meta [de vendas]". Storani inflama a platéia com a terminologia usada pelos policiais no filme. "E quem não está satisfeito...", provoca ele. O público reage: "Pede pra sair!"
(...)
Por volta das 21h30, o "grand finale". Liderados pelo palestrante, todos gritam: "Eu sou caveira!"
(...)

Os mais empolgados levam os conceitos para dentro das empresas. "Quando alguém consegue bater a meta, faz no computador um bonequinho com a caveira do Bope e manda por e-mail", conta Patrícia Olivani, 36, gerente de vendas do Unibanco AIG. Gustavo Rosset, 33, diretor comercial da Rosset Têxtil, proprietária de marcas como a Valisère e Cia. Marítima, foi além: "Na empresa, a gente agora só se chama por número [como no filme]", afirma. Rosset conta que depois da palestra de Storani dois funcionários "pediram pra sair". "Um [pediu pra sair] três dias depois da palestra e outro 15 dias depois, porque viram que o bicho ia pegar", diz o diretor e herdeiro da Rosset Têxtil, maior grupo nacional em tecido de lycra, com 3.000 funcionários. O empresário mandou colocar, na sede da empresa, em São Paulo, banners pretos com a caveira do Bope e dizeres como "Missão dada é missão cumprida". "Temos que tirar as pessoas da zona de conforto", afirma Rosset.

Aí do lado:

Gustavo Rosset, diretor da Rosset Têxtil, com funcionários da empresa, uma das muitas que adotaram lemas do Bope, a tropa de elite da PM do Rio, como estratégia para motivar os empregados.

Nos banners: "Vá e vença" e Missão dada é missão cumprida".






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Bão...

Certamente o ex-capitão do Bope será o primeiro de uma (possivelmente pequena) leva de palestrantes motivacionais nessa linha. Não acredito que vá muito além dos 15 minutos de fama - e os 15 extras adquiridos junto com um estranhíssimo Urso de Ouro. De qualquer forma, é notório que o Tropa conseguiu uma penetração cultural relativamente grande. Eu, pessoalmente, achava que era coisa de orkut, onde os infâmes "pede pra sair" e "fanfarrões" se tornaram tão populares.

À época do lançamento do filme, provavelmente inspirado pelo Oráculo do Milênio, escrevi um textículo aqui nesse espaço intitulado "Gozando com Nascimento", falando justamente sobre essa coisa de sair satisfeito do cinema ao ver o Capitão resolver qualquer parada com as duas próprias mãos e uns saquinhos plásticos. Tudo muito simples, rápido e eficiente. O que vejo agora, é que a pagação de pau chegou a um extremo tamanho que tem gente achando legal ser um dos aspirantes a soldado do Bope. A excitação do rapaz lá em cima contando que "Na empresa, a gente agora só se chama por número" e "Um [pediu pra sair] três dias depois da palestra e outro 15 dias depois, porque viram que o bicho ia pegar" é ótima. Que legal Gustavo de 33 anos!

Claro, a vontade dos participantes do curso não é de serem humilhados por um ex-capitão do Bope (mas desconfio que para alguns o legal é isso mesmo, numa espécie de atração Disney bizarra..."nossa, o cara me fez comer vômito meu, vômito!"). O negócio é que esse tipo de humilhação obviamente constrói carácter. Ah sim, porque pra quem quer fazer de seus funcionários verdadeiros vencedores e máquinas à prova de erros e transgressões morais, há agora a possibilidade de contratar uma palestra motivacional nos moldes de treinamento do Bope, com direito a ser chamado de número, entrar na água e ser levemente humilhado por 20 horas. Custando a bagatela de R$3.250,00 por pesssoa.

Claro, integridade não tem preço.



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sábado, 22 de março de 2008

utilidade pública

O Gabriel deu corda dessa vez...agora, convenhamos, esse papa novo requer uma atenção maior de nossa parte, parece perigoso mesmo. Quem acompanha o Wilbor desde 2005 não vai encontrar qualquer menção ao João Paulo II, que tinha cara de velho bonzinho. Essa imagem aí do lado eu achei no Google, é uma das primeiras que aparecem quando se pesquisa imagens de "Bento XVI". O cara é muito querido mesmo. As outras primeiras fotos que aparecem são todas pavorosas. Acreditem: esse homem é um verdadeiro senhor das trevas. Como seguro morreu de velho, deixo aqui algumas dicas a quem quer se prevenir:

1. Mantenha fechadas todas as janelas em dias de lua nova, é quando ele geralmente ataca.

2. Pendure gaiolas com pintinhos perto das entradas, papas não suportam pintinhos.

3. Papas também não suportam fotos de crianças feias ou magrinhas, sempre tenha uma por perto.

4. Torça para que ele se transforme numa cobra. Jamais funciona.



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quarta-feira, 19 de março de 2008

Geralmente é o Marcelo




... mas depois de ver a foto na capa do último livro sobre o atual Papa, não resisti.
Não tem jeito não.





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segunda-feira, 17 de março de 2008

Mais do mesmo

Só porque eu já postei muito Laerte por aqui, pois não há expressão mais inadequada pra descrever o que o Laerte tem feito.




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Wilbor faz anos

Não, não é hoje.

Acabo de dar um pulinho lá no Wilbor Velho. O primeiro post é do dia 16 de Setembro de 2005, o que significa que ontem completamos exatos 2 anos e meio de blog. Num dia desses, conversando com o Gabriel, chegamos à conclusão de que realmente há pessoas que lêem o blog, embora jamais comentem. Sei disso porque tem gente que me diz, e no ano passado (pasmem!), fui reconhecido em Curitiba.

Wilbor, 2 anos e meio "__________" com você! ou pra você! (como era mesmo Gabriel?)

Acho que o aniversário merece uma retrospectiva...acho que devemos selecionar os melhores posts e deixá-los por cima...ou deixar um link ali do lado, como uma galeria.

Acho ainda que devido ao nosso regime de dedicação exclusiva a retrospectiva não sai. Acho que até setembro a gente esquece disso. Mas acho que a galeria é possível, quem sabe isso sai logo.

Apesar de tudo, hoje já dá pra apresentar o blog para estranhos sem a preocupação de postar coisa fresca logo, o arquivo já está grandinho, nos 11 meses de 2007 (mudamos pra blogger em fevereiro) foram 181 postagens, fora todo o arquivo do antigo. Isso aqui já é um patrimônio e certamente tem um lugar no coração deste que vos escreve. Imagino onde estaremos e 10 anos.

Obrigado aos leitores invisíveis e ao Gabriel, o outro leitor visível e companheiro de redação.



P.S. Calma, ninguém aqui está morrendo.





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pra não esquecer



Esse post do Gabriel aí embaixo me trouxe uma lembrança. Por mais que eu tente não usar este espaço para promover campanhas esquisitas, elas insistem em aparecer. O texto transcrito abaixo saiu na página de ciências do maior jornal do Brasil:
__________________________________________

BOA AÇÃO

Golfinho salva baleias de encalhe
DA ASSOCIATED PRESS
Um golfinho salvou duas baleias moribundas da morte por encalhe na Nova Zelândia, guiando-as em segurança para o mar, afirmaram testemunhas.
O ato do animal, uma fêmea da espécie nariz-de-garrafa apelidada Moko, deixou boquiabertas as pessoas que tentavam ontem resgatar as baleias e um especialista, que viram naquilo uma evidência da natureza "amigável" desses animais.
As baleias, dois cachalotes-pigmeus (aparentemente mãe e filhote), se desorientaram e encalharam numa praia a 500 km de Wellington, capital do país. Uma equipe de resgate tentou por mais de uma hora conduzi-las de volta ao mar, mas elas encalharam mais quatro vezes e se recusavam a voltar ao mar.
Foi quando Moko apareceu, aparentemente atraída pelos chamados de agonia das baleias. Metendo-se entre o grupo de resgate e os animais, ela fez com que as baleias nadassem em direção a um canal na saída da praia.
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Pra quem não se lembra, uma das primeiras campanhas promovidas aqui no WSR foi a de proteção desses peixes alados fantásticos. Aquela campanha rendeu ao blog o selo de "Blog Amigo dos Golfinhos".


No já distante 24 de novembro de 2004, a Folha publicou uma outra notinha sobre essas criaturas, e confesso que essa foi uma dessas coisas que mudaram a minha vida: de repente eu via a necessidade de interromper o meu estilo de vida não amigável aos golfinhos, começando por este blog. A notícia de 2004:

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Golfinho salva nadadores de um tubarão DA REUTERS

Um grupo de golfinhos protegeu nadadores de um tubarão na Nova Zelândia. Três salva-vidas e uma menina de 15 anos nadavam a cem metr
os da praia quando os golfinhos os cercaram. "Eles começaram a nos reunir, fazendo círculos", disse Rob Howes, um dos salva-vidas, que tentou se afastar e viu um tubarão branco de três metros, mas foi logo trazido de volta pelos golfinhos, segundo seu relato.


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As garantias assumidos pelo WSR e sua equipe para conquistar o selo "Blog Amigo dos Golfinhos":


1. Este blog não prejudica, de maneira nenhuma os golfinhos.
2. Este blog não utiliza redes de arasto ou traineiras para a pesca do atum.*
3. Os criadores desse blog não possuem roupas, ou acessórios pessoais feitos de partes de golfinhos.
4. Os criadores desse blog não tomam chá de genitálias de golfinhos para melhorar seu desempenho sexual - muito embora os benefícios trazidos chá de genitália dessas criaturas mágicas e boazinhas estejam relatados nos mais diversos estudos científicos.**
5. Os olhos secos de golfinho que por muitos anos decoraram a minha escrivaninha são na verdade olhos de cabritos.
*Não, nós não pescamos atum. Nem nas férias. Não, o que o Gabriel pesca são peixes-boi. **Segundo a medicina chinesa. Já viu algum chinês equivocado? E chinês brocha, já viu? E golfinho brocha???



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Designando



Coisa do google, a foto original não é minha, e certamente tinha um intuito muito diferente.
Mas as palavras e a idéia são minhas mesmo.
(Inglês pareceu encaixar melhor neste caso.)



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mais uma do Dahmer



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humor de direita



Vi isto num blog americano bem doentezinho, do tipo qualhado de charges-anti-árabes e McCain-não-é-opção-digna-dos-republicanos... mas esta imagem xenofoporquinha me pareceu genuinamente engraçada.

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sábado, 15 de março de 2008

Por que não consigo assistir V de Vingança

Ando sem tempo pra nada, e retorno a assunto velho.
Já critiquei o filme mais pormenorizadamente, num dos primeiros posts deste novo endereço do blog. Mas agora cheguei num resumo que acho que vale a pena deixar aqui.

Em resumo, não consigo ver o filme tranquilamente porque eles tiraram da obra original:
- a anarquia
- o sexo
- a revelação através da experiência psicodélica
... e acrescentaram:
- "democracia"
- “conflito de consciência” do terrorista
- Deus
Este último entrou tão de fininho que ficou esquisitíssimo.
Na hora de maior libertação pessoal, individual, humana, eles colocam Deus no meio sem motivo algum. God is in the rainmy ass. Não parece nada com Alan Moore.
Como disse o Patch Adams, Hollywood não é um exagero, é um understatement.


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terça-feira, 11 de março de 2008

Globo for dummies, Globo for dumbers

Não quero perder a piada por excesso de preciosismo e essa mania de que tem coisas no humor funcionam melhor em inglês (o contrário também ocorre). O nome do post seria "Globo para idiotas, Globo para mais idiotas".

Me refiro ao conteúdo globo e ao conteúdo Globosat, especificamente Globonews.

Semana passado me atentei, pela primeira vez, à esquisitice que é o fato de que na Globonews dá pra assistir em sequência ao "Jornal das 10" e ao "Jornal da Globo" em sequência. Óbvio que o público dos canais é bastante distinto, mas não deixa de ser engraçado notar a diferença de tratamento dispensada aos telespectadores.

Jornal das 10:

O número 3 das Farc foi morto na Colômbia. Há indícios que indicam que o chefão tenha sido morto por um membro das próprias Farc.

Jornal da Globo:

Número 4 das Farc é morto por membros de sua força.

Jornal das 10:

Poder de compra do salário mínimo é o maior da história.

Jornal da Globo:

Com o aumento do salário mínimo, aposentados que recebem benefício acima do piso passam a ganhar menos em relação aos que ganham menos.


Não coloquei entre aspas porque não foi exatamente isso, mas o sentido muito provavelmente era este mesmo. Tá certo que no primeiro caso o Jornal da Globo, que entra no ar mais tarde talvez já tivesse a informação mais precisa, mas é óbvio que há um cuidado muito maior na forma de transmitir informação para o público do cabo.

No caso do salário mínimo...o princípio de várias políticas sociais é reduzir a diferença entre quem ganha menos e o resto da população. Não quero entrar no mérito da discussão, mas esse enfoque tão importante na Globo, que preparou muitos gráficos para demonstrar que a diferença caiu, além de entrevistas com velhinhos bravos (com razão) nem foi mencionado na Globonews.

Disso tudo, não sei o que é pior: a Globo, que não tem pudores para um público e se enche de dedos com outro; o público da Globonews, que acredita estar assistindo a um canal relativamente isento - e é, pero no mucho - mesmo sabendo que a Globo de fato não endossa essa posição mais light do público assinante, uma vez que a posição oficial provavelmente é aquela que a emissora decide impor ao grande público.

Não sei qual é a Globo dos "dummies" e a dos "dumbers"...mas tem diferença, isso tem!





obs.: coisa que tem o mesmo cheiro é entrevista de banqueiro no conta corrente discutindo lucros recordes e reclamando da ortodoxia econômica...

obs. 2: to assistindo uma reprise do Manhattan Connection...o Caio Blinder comentou alguma coisa, o Mainardi fez uma piadinha e o Caio retrucou com algum comentário sobre o "gibi" do Mainardi...rsrsrs!!! Uma graça esses dois!



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terça-feira, 4 de março de 2008

Suplicy

Em tempos de CPI dos cartões, Eduardo Suplicy foi o único senador que aceitou fornecer cópias das notas fiscais utilizadas para justificar os gastos com verbas indenizatórias. O pedido foi feito pela Folha de S. Paulo.

Na câmara, 13 deputados atenderam o pedido.

O senado, a partir desse mês divulga dados genéricoas a respeito da utilização das verbas indenizatórias, mas só dos gastos a partir desse mês, nada retroativo. Sabendo disso, em fevereiro apenas 2 dos senadores fizeram uso desse dinheiro.

Legal, né?



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células tronco

Amanhã, quarta-feira é o dia da decisão do STF a respeito da ação de inconstitucionalidade da lei de Biossegurança.

Se tudo correr bem, o STF decidirá a favor da utilização das células tronco embrionárias, tão importantes para a investigação científica que poderá nos levar à cura de várias doenças.

As pesquisas com células tronco são um passo irreversível da ciência, vários países já conduzem diversos estudos e até agora tudo indica que em breve teremos resultados promissores (já há alguns). Proibir esse tipo de pesquisa no Brasil é votar pelo atraso científica e tecnológico, além de condenar os nossos doentes a pagar muito mais caro pelos tratamentos genéticos, que chegarão aqui cedo ou tarde.

Não quero escrever demais sobre o assunto, já tem muito material espalhado pela mídia...só espero que os ministros do Supremo não cedam à pressão dos debilóides que são contra as pesquisas por conta de convicções pessoais, que não devem, de maneira alguma, ser estendida para o restante da sociedade.



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Moisés doidão

Benny Shanon, professor do Departamento de Psicologia Cognitiva da Universidade Hebraica de Jerusalém afirma que moisés estava sob o efeito de fortes alucinógenos quando desceu do Monte Sinai.


isso explica muita coisa...rsrsrs!!!



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