terça-feira, 25 de dezembro de 2007

FELIZ NATAL!


Neste 2007, uma mensagem de união e amizade entre os povos...







(esta idéia foi plagiada do amigo Marcos Serrador...)



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sábado, 22 de dezembro de 2007

Papai Noel não existe

Sábado à tarde, na Avenida Paulista... fui conferir.





Ainda bem que eu comprei minha câmera na sexta-feira, em São Carlos.



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terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Stop Mortal III


Aviso retroativo:
Os 3 vídeos de STOP MORTAL são destinados unicamente a quem jogou videogames de luta dos anos 90 (Street Fighter, King of Fighters e outros, e principalmente Mortal Combat) e a nerds em geral.

...

THALES: tu vais rir.



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Stop Mortal V 2.0



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Stop Mortal I

Os vídeos dos próximos três posts são esdrúxulas produções dos alunos do DESIGN UEM de CIANORTE.

- Não, não foram coisas feitas para o curso. Foi por conta própria dos alunos.
(pra ISSO eles se dão ao trabalho...)

- JURO que não dei aula pra nenhum desses caras.



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Labirinto - Dance Magic Dance

LINDO!

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Grande homenagem


Pra, como todo mundo, homenagear os 100 anos do velho arquiteto, coloco aqui em versão maior e sem gracinhas a foto já anteriormente publicada no blog...
A primeira imagem grandona do blog na versão .blogger!









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segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Você conhece o Paraná? (vol. 3)

CIANORTE, CAPITAL DO VESTUÁRIO*.




MARIALVA, CAPITAL DA UVA FINA.




-- piada obscura para arquitetos:


PARANÁ É "PATO".




*(1. É aí, em Cianorte, que eu trabalho como professor desde outubro de 2006.)

*(2. faz mais de um ano quero publicar esta imagem aqui!)

* (3. atenção ao detalhe arrepiante da foto: "um povo que descobriu sua vocação"...)





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domingo, 16 de dezembro de 2007

TRANSMETROPOLITAN

Eu já falei (pouco) aqui da excelente Transmetropolitan, uma já encerrada série de HQ inteligente, engraçada e monumentalmente criativa do fabuloso e invocado britânico Warren Ellis.

Transmetropolitan, que narra as aventuras de um repórter, liga-se à tradição ficcional de mundos imaginários do futuro da humanidade -- o que muitas vezes chamamos de Sci-Fi. Nisso, a série é descendente da linha cyberpunk (de onde saíram Blade Runner, Ghost In The Shell, Akira, Neuromancer e... Matrix): mostra-nos um mundo extremamente sujo, amoral, esquisito e pleno de possibilidades bizarras -- num retrato em que o tom dominante é, acima de tudo o humor negro.

Há um episódio inteiramente dedicado à televisão... um dia inteiro gasto pelo Repórter-protagonista em frente à tevê, às bailas com talk-shows e propagandas futuristas.

Por ocasião do natal, aí vai uma das seqüências desse episódio...











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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Herança

Abaixo, a curiosa, silenciosa e nada ortodoxa "bronca" que o professor de Plástica, o Spencer, deixou no quadro para uma turma três anos mais nova que a minha na USP.


O dado curioso: hoje, em outra universidade, sou EU que ministro essa disciplina.



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Não adianta espernear



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O HORROR!!!





AAAAAAARRRRRGHH!!!!



... Wilbor confere à brilhante e amorosa iniciativa da modelo Isabel Fontana (e cônjugue) o SELO PINHEAD de aprovação!

PINHEAD
Se dói, você merece. E Leviatã agradece.

Relevância histórica

Muitos duvidavam de minhas famosas e terríveis excursões pelos porões da história.
Em especial, duvidavam do papel indispensável, digno de lembrança, que desempenhei no curso do desenvolvimento da civilização.

Pois temei, homens de pouca fé: lá estive e cá estarei.



Julius Gabraelius, o magnífico. Eis uma escultura minha feita por um famoso fazedor de bustos de roma. (favor não confundir com "embusteiro")




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sábado, 8 de dezembro de 2007

Listen to the Music (só as mães)


A internet resolvendo suas dúvidas...

Quando eu era adolescente -- e o Cazuza já era morto há tempos -- era fascinado pela música "Só as mães são felizes".
Soturna, ácida, sarcástica -- e ainda assim, envolvida por uma ternura estranha que ressaltava sua crueldade. (Me pergunto do quanto havia nela das relações entre Cazuza e sua mãe...)

Ela é uma dessas músicas "do lado podre". Minha viagem a respeito: é como se o mundo inteiro flutuasse numa dualidade estranha com a perversão (meio Nelson Rodrigues, sei lá) e como se, em meio a isso, só a maternidade tivesse a esperança de plenitude... plenitude que em si não é o assunto da música; ela é, antes, uma conclusão por exclusão, ou mesmo um comentário sarcástico.

A grande questão minha a respeito: eu nunca entendi boa parte da letra da música -- embora sempre tenha sentido bem o seu "clima" e mensagem. Haviam referências e nomes obscuros que eu não podia compreender apenas de ouvido, porque não faziam parte de meu repertório juvenil.
Pra piorar, pouca gente conhecia essa música, e menos ainda gostava. A execução pública era proibida (não é difícil de sacar o porquê). Eu só a achava em um único disco -- "o melhor de Cazuza e Barão Vermelho" -- que NÃO tinha a letra da música.

Muitos anos depois, semana passada, pensei: ora pois, internet!

E taí.

So As Mães São Felizes
Cazuza
Composição: Frejat / Cazuza

Você nunca varou
A Duvivier às 5
Nem levou um susto Saindo do Val Improviso
Era quase meio-dia
No lado escuro da vida

Nunca viu Lou Reed
"Walking on the wild side"
Nem Melodia transvirado
Rezando pelo Estácio
Nunca viu Allen Ginsberg
Pagando michê na Alaska
Nem Rimbaud pelas tantas
Negociando escravas brancas

Você nunca ouviu falar em maldição
Nunca
viu um milagre
Nunca chorou sozinha num banheiro sujo
Nem nunca quis ver a face de Deus

Já frequentei grandes festas
Nos endereços mais quentes
Tomei champanhe e cicuta
Com comentários inteligentes
Mais tristes que os de uma puta
No Barbarella às 15 pras 7

Reparou como os velhos
Vão perdendo a esperança
Com seus bichinhos de estimação e plantas?
Já viveram tudo
E sabem que a vida é bela

Reparou na inocência
Cruel das criancinhas
Com seus comentários desconcertantes?
Adivinham tudo
E sabem que a vida é bela

Você nunca sonhou
Ser currada por animais
Nem transou com cadáveres?
Nunca traiu teu melhor amigo
Nem quis comer a tua mãe?

Só as mães são felizes...




Detalhe interessante: eu ia envelhecer e morrer antes de sacar de ouvido que o Rimbaud é citado.



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Pequenos Prazeres



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segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Justa homenagem


São Paulo pentacampeão brasileiro...
...

...

...

...

...

...

...



... Corinthians rebaixado.



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Embriões ao molho madeira

Só pra constar:

Grande passo da ciência conseguir produzir as células-tronco a partir de células de pele usando um vírus para ativar alguns genes. Uma nova esperança pra quem sofre de uma série de males e via o avanço da ciência travada pela igreja, que achou tudo isso ótimo.

Também acho, mas isso não é desculpa para que se interrompam as pesquisas com células-tronco embrionárias, vai saber o que mais se descobre...ainda mais se tratando de embriões que seriam descartados. Enfim.


Outra é a retomada, com toda a força da campanha da igreja católica contra a camisinha. Foi num evento contra a Aids, realizado dia 23 de novembro aos pés do Cristo Maravilha. Tá certo, que diabos tem a ver fazer um evento desses em patromônio da igreja? Resumindo: a igreja do Rio proibiu qualquer manção ao uso de preservativos.

O bispo auxiliar do Rio, Antônio Augusto Dias Duarte soltou a seguinte declaração:

"30% das mulheres engravidam usando camisinha. Você entraria em um avião que tivesse 30% de chances de cair?"

Pode? O que é isso? Dissimulação ou ignorância mesmo? Vou de opção A.


Entrevista do Oráculo do Milênio com bispo qualquer:


_ Mas bispo, vocês são contra a camisinha em qualquer caso?

_ Sim minha filha.

_ Mas e pra comer cu de menino? Não usam nada?

_ Não precisa...cu de menino é limpinho.

_ Mas pinto de padre não...





Ah sim...para que não reste qualquer dúvida:

"Diversos estudos confirmam a eficiência do preservativo na prevenção da Aids e de outras DSTs. Em um deles, da Universidade de Wisconsin (EUA), demonstrou-se que o uso correto e sistemático de preservativos em todas as relações sexuais apresenta uma eficácia entre 90 e 95% na prevenção do HIV."

Folha de S. Paulo, 23 de novembro de 2007



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Dom Jolly




um pouquinho de humor britânico...esse cara é muito surreal.



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segunda-feira, 12 de novembro de 2007

SENHAS

eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto

eu agüento até rigores
eu não tenho pena dos traídos
eu hospedo infratores e banidos
eu respeito conveniências
eu não ligo pra conchavos
eu suporto aparências
eu não gosto de maus tratos

eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto

eu agüento até os modernos
e seus segundos cadernos
eu eu agüento até os caretas
e suas verdades perfeitas

eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto

eu agüento até os estetas
eu não julgo competência
eu não ligo pra etiqueta
eu aplaudo rebeldias
eu respeito tiranias
e compreendo piedades
eu não condeno mentiras
eu não condeno vaidades

eu não gosto do bom gosto
eu não gosto do bom senso
eu não gosto dos bons modos
não gosto

eu gosto dos que têm fome
dos que morrem de vontade
dos que secam de desejo
dos que ardem...

Adriana Calcanhoto. Juro que não me lembro agora de alguma vez ter ouvido esta música.
Mas li a letra hoje, e achei do caralho.


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domingo, 11 de novembro de 2007

a questão (?) da arte

Um textinho mal-acabado, reflexão ainda crua. Mas já estava arquivada faz tempo, como é asunto complicado e lento de desenvolver, é colocar aqui ou se arriscar seriamente a deixar mofando na gaveta do lepitóp (junto com a crítica de 300, meu comentário sobre Tropa de Elite e, em especial, minha comparação bombástica entre Jesus Christ Superstar e Paixão...).
Bão...

Entre nós hoje em dia costuma vigorar predominantemente a idéia de arte como expressão: a expressão única de uma individualidade única, etc. atc. Aquilo que você, e apenas você, ente criativo, tem a dizer ao mundo... o que, na minha opinião, é reducionista.
Até autores inteligentíssimos como Scott Mcloud parecem dar certa predominância à arte-expressão individual (o que é normal sendo ele americano e, principalmente, falando ele para o público americano. Na minha cara-de-pau de falar sobre o que não sei, devo dizer que tenho a impressão de que essa idéia é predominante nos EUA desde o domínio do expressionismo abstrato, estabelecido há décadas atrás)
Bom, não é que a arte não seja isso. Só acho que isso não seja o seu primordial, sua “essência”. É mais uma questão de ênfase.
A questão da arte – e Adorno era um cara que compreendia isso – é, acima de tudo, da construção de um embate com o real. O Embate com a própria realidade, através do jogo direto com a linguagem, os sentidos e os significados – afinal, não há para nós qualquer realidade que não seja conhecida e vivida impregnada por essas mediações. Para esse embate, é necessária a “sagrada mentira” da arte, é necessário criar um espaço de autonomia.
A questão da autonomia da arte é tremendamente mal-compreendida. Toda vez que vejo gente reclamando de “torres de marfim” ou de que Adorno falava mal do jazz eu penso: putaquepariu, mais um que fala sobre o que não entendeu.
Li uma coisa recentemente que me chamou atenção para essa questão da má-compreensão do aspecto de “expressão pessoal” da arte, assim como me forneceu um exemplo esclarecedoramente “doméstico” de significados mais profundos de “autonomia”.
Numa inesperada entrevista com a artista plástica Adriana Varejão numa revista de generalidades “femininas” (moda-celebridades-saúde-boa forma e o caralho), a última pergunta da repórter lhe indagava se, depois de ter se tornado mãe, o trabalho dela tinha se tornado mais... “delicado”.
(detalhe: o trabalho de Varejão é, com freqüência, contundente e pertubador. Vide a imagem abaixo...)

Sem dizer sim ou não – que é o que menos interessava nessa situação – Varejão respondeu que não era assim que funcionava: seu trabalho não se relacionava diretamente com sua vida cotidiana, mas dialogava e bebia de “outras instâncias”. Na verdade, ela dizia, era seu trabalho que influenciava sua vida, que levava sua vida junto com ele, e não o contrário.
Ou seja, ela não aceitou a visão típica de revista-burguesa-genérica de que sua arte seria a “expressão” de uma “interioridade” formada em sua vida íntima – como se fosse ela alguma socialáite a descobrir um súbito amor pelo artesanato -- mas um campo outro, autônomo, de existência sua.
Pra gente ver que vale apena ficar atento a tudo. Quem esperaria achar uma resposta preciosa e direta dessas numa entrevistinha “de artista” numa revistinha vagabunda?


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Contra o cool

Tô numas de publicar uns textos de momento que já passaram, antes que fiquem completamente esquecidos ou inúteis. É mais pelo testemunho. Este, por exemplo, foi o registro de uma revolta momentânea e ardente que tive meses atrás, motivada principalmente pela ocasião de comprar dois exemplares da revista de Design gráfico Zupi (12 paus!), e ver meu investimento monetário desperdiçado em algo ruim.
Ainda vou reavaliar minha opinião. Mas, mesmo assim, vai aí o texto original, com toda a virulência.


Contra o cool. Contra todo o “descoladismo”

Não é tanto contra o cool em si. O problema é viver na Era da Empulhação.
Quando se trata de discurso, às vezes é bom, e às vezes é necessário, jogar o bebê fora junto com a água do banho. Não vou desenvolver essa frase estranha aqui, fica pruma próxima ocasião.

Mas já me é insuportável a quantidade de gente posando de cool. Revistas como Zupi e Simples me impressionaram: um grande esforço em ter um jeitão descolado, um nível baixísimo de reflexão, de pensamento e argumentação de verdade.
Como é rara a união de um raciocínio gráfico e estético com argumentação à altura!
Não é simples questão de quantidade, vejam bem – embora exista sempre uma quantidade mínima de palavras (variável dependendo do assunto e óptica, claro) para que um raciocínio seja desenvolvido. Principalmente se este se pretende relevante e original.

O que se vê? Truísmos, palavras de efeito, meia dúzia de frases que pretendem se passar por inteligentes e/ou profundas.
Talvez nem seja tanto a culpa dos indivíduos participantes, às vezes: é também muito da linha editorial, da tendência ao opinionismo sem regras ou rigor que se confunde com liberdade e “dinamismo”... enfim, “descoladismo”.

Uma boçalidade.

Não acredito em verdade, mas acredito em honestidade e em rigor.

(viu? Frase de efeito não é lá muito difícil. Mesmo quando é sincera e diz algo bom, vejam bem. E aí está o perigo: a frase de efeito pode ser usada para dizer verdades sublimes; mas aí uma grande quantidade de pessoas passam a achar que a verdade sublime está na frase de efeito, quando esta é apenas um canal... e aí, passam a ser presa fácil para a empulhação)

Enfim: ABAIXO AOS POSERS DE TODO O MUNDO.
QUE VOCÊS QUEIMEM NO INFERNO, MERDINHAS.

(A idéia de justiça divina é tentadora nesses casos: só pra acreditar que ALGUÉM no universo sabe que eles são falsários e fará com que eles se fodam no final.)



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Pieguice

Andam mais chatos. Menos imaginação, muito "we are the world" musical e etc. Mas ainda assim, me dei conta outro dia da habilidade, da formidável imagem de alguns dos versos.
Freedom has a scent
Like the top of a new-born baby’s hand
ESSE é o tipo de pieguice que me emociona.
É de uma delicadeza, uma sutileza que só alguém que sabe em primeira mão o que é ser pai pode ter.
(isso, claro, na opinião de um besta como eu, que nem filho tem!...)
Bão, U2 sempre foi um grupo muito família.

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