sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

japonês é tudo igual!!!

Sou mestiço de mãe maranhense com pai japa, portanto nipo-descendente, mais especificamente um sansei, neto de imigrantes (viva os 100 anos!). Pois bem, tendo muitos tios, primos e morando em Maringá, uma das maiores colônias japonesas no Brasil (provavelmente no mundo), sempre achei que fosse capaz de distinguir japoneses dos coreanos e chineses.

Funcionava assim: chineses tem as feições mais delicadas e os olhos mais puxados, coreanos tem o rosto mais quadrado e japoneses são aqueles parecidos com meus parentes, amigos e parentes dos amigos. Isso tudo mesmo sabendo que meus parentes e amigos japoneses são bastante diferentes entre si.

Hoje, assistindo um trechinho de um programa da GNT sobre essas diferenças, fui parar num site "all look alike", onde há um teste com fotos de chineses, japoneses e coreanos, todos misturados. Resultado: acertei 6 de 18. A média é 7.

Para mim, a nova verdade é:

Japonês é tudo igual? Sim e além disso chineses, coreanos...é tudo japonês!


O site é divertido, tem vários outros testes. Um deles pede para identificar pratos dos três países. Eu que gosto de comida japonesa, chinesa, gosto de cozinhar e faço um sushi até que razoável consegui um resultado ainda mais pífio: 6 de 18.

No outro que eu fiz, para identificar a arquitetura tradicional dos mesmos países fui bem melhor: 10 de 18. E garanto que é tudo igual também, mas de arquitetura oriental eu manjo muito.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

o vazio

"Who would have guessed that when you remove Garfield from the Garfield comic strips, the result is an even better comic about schizophrenia, bipolor disorder, and the empty desperation of modern life? Friends, meet Jon Arbuckle. Let’s laugh and learn with him on a journey deep into the tortured mind of an isolated young everyman as he fights a losing battle against lonliness and methamphetamine addiction in a quiet American suburb."

Garfiel minus Garfield

Cara, essa página é bizarra. Vale a pena.



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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Nunca antes na história desse país...

Pra não deixar passar em branco:

Eu, o Gabriel e todo mundo que esteja vivo no Brasil nos dias de hoje passou a vida inteira ouvindo falar sobre a dívida externa brasileira. Até pouco tempo atrás, ainda no governo FHC, a esquerda da esquerda ainda falava em moratória. Lembro até de samba-enredo falando do monstro. Quem já tinha idade para entender telejornais na época do Sarney certamente lembra que a dívida externa era a grande vilã da economia nacional, responsável desde inflação que chegou nos 80% mensais até ao número mais elevado de ataques cardíacos.

Honestamente, eu não imaginava ver o Brasil na posição em que se encontra hoje, a de credor internacional.

Agora, passado o problema da dívida externa (hip, hip hurra!!! sinceramente!), o feito é enarado pela imprensa nacional como um feito menor, decorrente exclusivamente da boa fase da economia mundial. O grande problema agora são os juros, a dívida interna (que lembremos, também existe há muito tempo), os aeroportos (tudo normal novamente), a falta de chuvas...

Quero lembrar que apesar do cenário externo favorável dos últimos anos é consequência não do crescimento das grandes potências, mas dos emergentes. E que estamos sim enfrentando uma grande turbulência, nada menos que uma séria ameaçaa de recessão não do México ou da Argentina, mas dos Estados Unidos. Como seria enfrentar essa crise há 10 anos, com uma dívida externa gigante, nenhuma confiança de investidores externos e resrevas internacionais de 30 bilhões de dólares?

Lula deve estar rindo sozinho (ou com uma fila de ministros fazendo top top top). Nunca antes na história desse país...



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Interessante

Há anos eu não viaa nada do Paulo Henrique Amorim. Aliás, acho que nunca antes tinha prestado muita atenção no que ele dizia, o cara era apenas mais um insosso apresentador de telejornais, cria da veja e da globo. Honestamente não sei o que ele realmente pensa, mas hoje recebi um e-mail de um amigo meu com uma referência ao site do Paulo, e para minha surpresa, é um festival de cacetadas na Globo, Veja e Estadão.

Não li muita coisa ainda, mas pra quem estiver curioso, aqui está o link:

CONVERSA AFIADA



___________________________________


O PAC EXISTE E VAI DAR O QUE FALAR

Paulo Henrique Amorim
Máximas e Mínimas 966


Em nenhuma democracia séria do mundo,
jornais conservadores, de baixa qualidade
técnica e até sensacionalistas, e uma única
rede de televisão têm a importância que têm
no Brasil. Eles se transformaram num partido
político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista.


. Estou no Complexo de Manguinhos, subúrbio do Rio, num posto móvel da Secretaria do Trabalho do Estado, estacionado na comunidade da Varginha.
. Entrevistei pessoas na fila para conseguir um emprego com salário entre R$ 600 e R$ 800 por mês nas obras do PAC.
. As filas se formaram desde segunda-feira e hoje mais de 14 mil pessoas se cadastraram.
. A relação de vagas para candidatos é de um para dez.
. Os que não conseguirem emprego direto nas obras do PAC estarão cadastrados automaticamente e poderão se candidatar a outras vagas no futuro.
. As obras do PAC se realizarão em Manguinhos, no Alemão, na Rocinha e no Pavão-Pavãozinho.
. 50% dos candidatos são mulheres.
. Mais de cem candidatos têm diploma universitário.
. A maioria dos que eu entrevistei é de empregados temporários, biscateiros, que querem usufruir dos benefícios da carteira assinada.
. O posto da Secretaria do Trabalho tem duas portas.
. A primeira é para o candidato se inscrever.
. A segunda é para tirar ou renovar a carteira de trabalho, porque o candidato precisa de carteira do trabalho, identidade e atestado de residência.
. Serão contratados com prioridade: as mulheres e os moradores da comunidade em que houver a obra.
. A principal obra de Manguinhos será a urbanização da favela.
. No Alemão, Rocinha e no Pavão-Pavãozinho, além da urbanização haverá uma ligação das favelas com o sistema de transporte da cidade, de preferência, o metrô.
. Muitos entrevistados dizem: "quero trabalhar no PAC", "preciso desse emprego no PAC", "se eu entrar para o PAC vou melhorar de vida".
. O PAC é, no Rio, uma possibilidade concreta de conseguir emprego e melhorar de vida.
. O PAC no Rio não é uma exposição em Power Point nem um conjunto de números que o Nei ou a Patrícia, que eu conheci aqui em Manguinhos, possa entender.
. O PAC já existe e daqui até 2010, quando as obras teoricamente se concluírem, vai dar o que falar.
Em tempo: o PIG de São Paulo não ignora o PAC. Espinafra o PAC. É o caso da Folha, que criou um PAC paralelo, o chamado "PAC-da-Folha", com números e obras diferentes daqueles do PAC (clique aqui). O PIG do Rio, ou seja, as Organizações (?) Globo trata o PAC com o tradicional intuito de boicotar o Rio. A Globo é contra o Rio. Tanto assim que desde quando começaram as filas para trabalhar no PAC a preocupação da Globo é demonstrar que a fila é composta de traficantes de cocaína. Mais ou menos como se 14 mil cariocas entrassem numa fila debaixo do sol, numa temperatura de 35 graus, para chegar no canteiro de obras e vender papelotes. É bom lembrar que o jornal O Globo trata o PAC com o emprego do verbo "emPACar". O Rio resiste à Globo.

Clique aqui para ler "Não Coma Gato por Lebre".




ESSE ÚLTIMO LINK VALE A PENA.




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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Entresafra é fogo

Folha de São Paulo da semana passada. Na capa, vê-se a manchete:
Ministros embolsam verba de mudança sem precisar.
Na foto logo abaixo, vê-se o Lula de costas, numa situação algo desconfortável mas ativa, pulando de um barco para um píer, segurando na mão do presidente francês Sarkozy que, por sua vez, mostra a cara automaticamente sardônica de sempre.

Abaixo da foto, há uma legenda em vermelho referente à cena de Lula e Sarkozy, dizendo MÃO AMIGA.

Mas o melhor mesmo está na legenda abaixo disso:
Lula e Nicoilas Sarkozy se encontram na Guiana Francesa; o francês propôs cooperação militar, e o petista se disse a favor da divulgação de gastos com cartões corporativos na internet
Puta. Que. Pariu.
Em primeiro lugar, o artigo faz indiretamente o leitor desinformado incorrer no erro de pensar que os gastos dos cartões já não sejam desde sempre divulgados na internet (foram descobertos só por isso, pô) e que o Lula pode algum dia ter sido contra isso.
Em segundo lugar, O QUE É QUE ISSO TEM A VER COM O SARKOZY E O LULA, CARALHO? A negociação de Lula com o presidente-conservador-esquisitão-catador-de-modelo é (e não só ela) mil vezes mais relevante politicamente do que essa as irregularidades dos cartões, que já foram denunciadas e estão em investigação e estão visivelmente recebendo mais cartaz do que merecem, e por mais tempo do que deveriam.
A safra de escândalos está tão baixa que o jornal mais lido do Brasil tem que ficar nisso?
Pergunta retórica. Claro que tem. Porque, além de ser do interesse de muitos, é isso que muito brasileiro quer ver. Um assunto fácil de acompanhar (fácil mesmo: tá na internet, caramba!) e fácil de se indignar. Quando não é messias, político é que nem juiz: o povo gosta mesmo é de xingar. Afinal, você pode culpá-lo pelo fracasso do seu time. Juiz quando rouba mesmo, então, é muito mais gostoso: reveste o ressentimento vago e constante com a luz da ira justa dos céus.
Nos cartões, a imprensa encontrou uma fonte milagrosa de escandalinhos no atacado. Fácil de ver, fácil de apurar, fácil de denunciar.
Apelo mudo à grande imprensa: por favor, encontrem verdadeiros escândalos e parem de fabricar escandaletas. O Luis Nassif está fazendo isso agora, expondo as ligações escusas entre a mais lida revista do país, “escândalos” fabricados e o enlameadíssimo Daniel Dantas. Contudo, além de extremamente complexos e difíceis de seguir – porque envolvem alto grau de dissimulação -- escândalos verdadeiros acontecidos dentro do próprio jornalismo são sempre embaraçadores – não tanto para a categoria profissional, mas principalmente para os donos de jornal.
Um alento, nessa mesma edição da Folha de São Paulo, é a coluna de Marcelo Coelho na Ilustrada falando que “Marcathismo das miudezas é forma de fugir do debate”. Expondo o que todo mundo que pensa um pouco já percebeu – esse assunto dos cartões já deu o que tinha que dar e é só a falta do que falar e a preguiça de investigar (e ler) temas mais complexos e importantes explica a insistência desmedida da imprensa nele. E a reforma tributária? Mexe com a vida do país inteiro, mas é assunto meio complicado demais para manchete.
Pergunta: seria uma crítica do colunista à própria Folha (porque investir nessa mesquinharia de venda fácil é o que ela faz nessa mesma edição) ou se encaixa numa pequena “compensação” que o jornal ofereceu ao público que está disposto a envolver mais de meia dúzia de segundos e neurônios na reflexão acerca do assunto?

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domingo, 17 de fevereiro de 2008

... conforme queríamos demonstrar



... dê um pulo no site da ASSOCIAÇÃO STOP A DESTRUIÇÃO DO MUNDO e tire suas conclusões...



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Cuidado com as boas causas

Grande vício dos preguiçosos: falar em abstrato. Paciência, estou com pressa.

Tempos de ONGs, histerias “globais” e assistencialismo terceirizado, virtualizado e mundializado. Todos prontos a aliviar consciências “pesadas” nascidas da complacência e preguiça de uma vida de abundância. Vida essa que, embora atinja ainda a minoria absoluta da população mundial, já forma um contingente imenso de gente. Incluindo nós do Wilbor.
Estava pensando que, nessa época, seria bom ter em mente certas coisas. Uma delas é de que, por trás de toda causa — e não falo de enganações, mas daquelas que realmente valem a pena — vamos encontrar:
- Pessoas comprometidas, sérias e bem informadas.
- Pessoas bem-intencionadas e completamente ingênuas e desinformadas.
- Gente que quer ser “cool” ou que quer ser “boazinha”.
- Gente que só quer um motivo pra reclamar do mundo e desprezar os outros.
- Medíocres que simplesmente vêem na causa um nicho dentro da qual se estabelecer e acomodar com segurança.
- Picaretas e sacanas que verão na causa uma oportunidade de ascensão e sucesso pessoal;
- Enganadores e salafrários do nível mais baixo, que parasitam a causa fazendo-se passar por seus defensores, quando na verdade são golpistas.
- Fanáticos cuja carência afetiva e falta de estrutura psicológica e emocional farão com que se dediquem de corpo e alma à causa, cuja urgência alardeiam constante e desesperadamente por ser ela aquilo que dá a seu ego frágil a mais estável razão de ser.

Entre os muitos que vêm a público defender ou representar grupos e causas, é uma questão de primeira importância conseguir distinguir estes tipos. Acredito, porém, que tais tipos raramente vêm puros, geralmente misturam-se.
A regra geral é pensar que, por trás de uma "boa causa", sempre vai ter algum trupe de picaretas -- justamente porque vão perceber que a causa, por ser boa, oferecerá chances de sucesso.
Se digo isso tudo, é antes para é pra ressaltar o valor de boas causas, e não deixar que as limitações ou a mesquinhez de seus representantes as comprometam.


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Pequenas considerações noveleiras

Sem tempo nem saco para elaborar mais a respeito, limito-me a comentar rapidamente algo que desperta certa indignação profissional.

Sobre cena assistida da dulcíssima novela das oito que passa às nove e meia, "Duas Caras", na qual José Wilker reitor bonzão (ex-militante) é inocentado de acusações injustas de racismo. A cena mostra, além da Suzana Vieira com aquele cabelo e jeitão medonhos, alguns professores da escola visivelmente invejosos do Zé Wilker.

Os professores são sacanas e mesquinhos e o reitor é honesto e zeloso. Eles o invejam porque ele é o que "deu certo" -- o que toma como fundo que, naturalmente, o natural de ser bom professor é se tornar dono de escola...

Certo. Já vi centenas de pessoas mesquinhas, muitas delas na profissão de professor. Mas, diante de tudo o que sei sobre o ensino privado no Brasil e o sitema absurdamente picareta e exploratório que ocorre nele, em especial no trato com os contratados, sou capaz de apostar que é mais difícil achar um reitor sem essas características sacanas do que um professor.

A tempo:
A polêmica de "acusação injusta de racismo" criada pela novela é descaradamente roubada do romance "the Human Stain", de Philip Roth -- que deu num filme com Gary Sinise, Nicole Kidman e Antony Hopkins. Hopkins, aliás, sofre a calúnia que, na novela, é endereçada ao Roque Santeiro.

A questão racial no brasil tem por vezes tomado rumos estúpidos no país. Mas ver isso retratado pela globo através de um plágio moralista sempre traz mais sabor ao momento.

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Lucky me

Dear Friend

I know that this message will come to you as a surprise. I am the Auditing and Accounting section manager in AFRICAN DEVELOPMENT BANK (A.D.B) Ouagadougou Burkina faso. I Hoped that you will not expose or betray this trust and confident that i am about to repose on you for the mutual benefit of our both families.

I need your urgent assistance in transferring the sum of ($15.2)million to your account within 10 or 14 banking days. This money has been dormant for years in our Bank without claim.I want the bank to release the money to you as the nearest person to our deceased customer.

I don't want the money to go into our Bank treasurer as an abandoned fund. So this is the reason why i contacted you so that the bank can release the money to you as the next of kin to the deceased customer. Please I would like you to keep this proposal as a top secret and delete it if you are not interested.

Upon receipt of your reply,i will give you full details on how the business will be executed and also note that you will have 40% of the above mentioned sum if you agree to handle this business.and (5%) will be preserved for helping the helpless people, like charity organization and motherless babies.

I am expecting your urgent response,as soon as you receive my message.

Best Regard.
Mr.Anani Aboumane.
WAITING FOR YOUR RESPONSE

Rapá, é até chato ser tão sortudo e ter família grande!
Somando os últimos 3 e-mails antes deste, estou pra receber uns 50 milhões.
Mordam-se de inveja vocês que não têm herança africana.


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