sábado, 30 de janeiro de 2010

Exercício (14)




Pois é, fazia tempo.
Andei sem tempo (e sem disposição, pra ser sincero) nos últimos meses de 2009. Mas, em homenagem ao "Dia do Quadrinho Nacional", coloco meu primeiro "exercício" de 2010.


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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Entenda como funciona a Folha

Quando li ontem sobre a crise hipertensiva de Lula, a primeira coisa que me veio à cabeça foi a tônica da cobertura da imprensa. Como sou assinante da Folha, fiquei pensando "esses caras vão montar um infográfico com um ´Lulinha´ e diversos problemas."

Normalmente os infográficos da Folha são do tipo: "entenda como funciona o sistema de grooving" ou "como ocorre um tsunami".

Taí:


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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

domingo, 24 de janeiro de 2010

Avatar (2)

Essa foi o Dalker que me passou:
AVATAR = POCAHONTAS




O Marcelo falou que Avatar era meio Disney, mas acho que até ele ficou supreso ao se dar conta da semelhança...
Bom, o pessoal de um site bem engraçado, o Graphjam, já avacalhou:






O pior é que eu tava preparando um texto longo discutindo Avatar e um outro filme... mas depois dessa eu não sei se vou terminá-lo tão cedo.


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sábado, 23 de janeiro de 2010

Batuta

Coisas bonitas que a gente descobre passando no site do Neil Gaiman:

"eleven saints", de Jason Webley e Jay Thompson.



Ou este livro "who killed amanda palmer", que basicamente é um ensaio fotográfico da cantora Amanda Palmer... MORTA em várias situações.
Nesse livro, Gaiman escreve pequenas histórias a partir das fotos.
(aliás: alguns meses depois de realizar o livro, as coisas esquentaram... e ele anunciou recentemente que ele e Palmer vão se casar. Mas isso é outra história.)


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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Da arte (2)


Laerte tem vários trabalhos em que tratam de ou que nos quais surge a questão sobre o que é "arte", qual a natureza da"arte". Já discuti um desses momentos neste post aqui.
Esta outra tira acima também é um desses, e na minha opinião um dos comentários mais inteligentes e bonitos que ele fez a respeito.
Como muitas das coisas do Laerte, esta tira precisa ser lida com atenção: veja como a "arte" aqui não está dentro das pessoas, mas no elemento "lira" que vai passando de mão e mão e transforma cada um de seus portadores num "poeta" momentâneo e inconsciente aos olhos dos outros.

Outro comentário de Laerte sobre arte, curto mas magistral, é este aqui:


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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Dos perigos das falsas simetrias





Sugiro que as pessoas leiam ao menos o começo de um texto do Idelber Avelar, que toca no assunto das falsas simetrias (mesmo que versando sobre outro tópico, o da religião), antes ou depois de assistir este trailer.

As lutas de esquerda no período militar estão repletas de equívocos e crimes. Ainda assim, não consigo não ficar cabreiro com o fato de um documentário sobre os crimes da esquerda "terrorista" brasileira no período militar começar a aparecer JUSTAMENTE numa época em que, por ocasião do Programa Nacional dos Direitos Humanos, pegou fogo a discussão sobre investigação e punição para torturadores da ditadura (com direito até a Ministro da Defesa e generais subindo nas tamancas).

É difícil e perigoso julgar um filme sem tê-lo visto. Mas dá pra julgar esse trailer, e o tom do recorte aqui colocado é extremamente significativo.
Não sei se faz juz ao todo. Mas sei que a escolha por mostrar uma fala de Fernando Henrique Cardoso falando de "corrupção" e de "impunidade" já deixa claro pra mim o público-alvo do documentário -- além de ser augúrio de uma bela merda filmada.


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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

...uma rima, não uma solução


Juro pra vocês: eu cresci tendo "Gabriel" como um nome extremamente incomum.

Do jardim-de-infância até o terceiro colegial, estudei em 9 escolas diferentes, em 4 cidades distintas: Rio Claro, Pirassununga, Campinas e São Luís. Eu estudei, portanto, com um MONTE de crianças e morei em vários bairros e cidades; não sou exatamete uma pessoa provinciana, nesse sentido.
Pois bem: só UMA vez nessa vida, e durante um único ano, eu tive algum colega de classe com o mesmo nome que eu: na pré-escola, em São Luís do Maranhão. (Engraçado que foram dois logo de uma vez. E.... um deles tinha sobrenome SARNEY.).
O resto do tempo, eu vi pouquissíssimos Gabriéis na minha vida, e excetuando o ano da pré-escola NUNCA MAIS vi nem conheci nenhum Gabriel da minha idade.
Durate os 5 anos do curso de arquitetura e mais 3 do mestrado (ou seja, 8 anos), fui o único Gabriel entre todos os alunos do Departamento, novos e veteranos (por lá abundavam Gustavos, Marcelos, Rodrigos, Rafaéis, Camilas, Marinas e Tatianas).

Sempre fiquei levemente irritado com a incapacidade de algumas pessoas de lembrarem meu nome -- fui CENTENAS de vezes chamado de Rafael e Daniel. (diga-se de passagem, conheci, estudei e fui amigo de várias pessoas com esses nomes)


Eu cresci aprendendo que Gabriel significava "enviado de Deus". Eu achava estranho, pois isso me parecia de certa forma definir qualquer "anjo" (que, por definição, é um enviado), e não algum em específico. Uma vez, encontrei um Gabriel que comentou comigo que todos os nomes de anjo indicavam alguma função ou atributo divino, e que "Gabriel" era raro por ter um significado meio pesado: "poder de Deus". (Embora ache a idéia interessante, até hoje não levo muito a sério que meu nome seria o do "poder"... mas não fui atrás de pesquisar o assunto.)


Tenho percebido, todavia, que as coisas foram mudando. Nos últimos anos, tenho sido bastante "chamado" por aí nas ruas.
Agora, volta e meia vejo por aí um gurizinho Gabriel. Já tive até dois alunos Gabriéis.


Mas eu não estava preparado para ler ISTO:



(.... o Marcelo já deve estar se rindo diante do computador, mas o leitor que não conhece minha família deve ser avisado: eu tenho uma irmã chamada Júlia.

E pior: tudo o que acabei de falar aqui sobre a raridade do meu próprio nome meio que vale para o dela também: eu NUNCA conheci pessoalmente alguma Júlia que não fosse minha própria irmã!
Vou perguntar se ela conhecia...)



Pois é. Daqui a algo entre 15 e 18 anos, terei vários alunos xarás.
Não está fácil me acostumar com a idéia; após quase 30 anos vestido com esse nome, meio que gosto da exclusividade.

Como disse Harvey Pekar, what's in a name?


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domingo, 10 de janeiro de 2010

Da Arte (1)

Vou dedicar, de vez enquando, espaço a discussões/definições/citações envolvendo a natureza da arte, que é um assunto que me interessa.
Os grifos nas citações abaixo são todos meus.


Sobre "público", aqui vai trecho de A Arte de governar, de Tatiana Roque:

Não existe um público à espera de uma obra de arte, seja ela uma música, um quadro, um vídeo ou uma instalação. Cada trabalho artístico inventa seu próprio público. Cada obra de arte inventa um gosto novo cuja inexistência torná-la-ia completamente abstrata. Mas esse gosto também a trai, incluindo, ao seu bel-prazer, a obra na vida.
Fora a palavra "gosto", com qual tenho certa reticência, achei legal. O texto ainda tem uma frase que vale a pena destacar, embora não tenha a ver exatamente com arte, mas com política:

"uma ética que não se baseia no dever, mas no devir"
Parece frase de efeito, mas é interessante.


Sobre visão, imagem e a arte... tem esse trecho de uma entrevista com o escultor Waltércio Caldas:

O principal órgão de percepção da arte é o olho. Pensamos através dos olhos. (...) A pintura, para mim, é um objeto muito opaco, em que o olho se fixa. Tenho um interesse nas coisas transparentes, que o olhar atravessa. O olhar vai e volta, não se fixa no objeto. Existe um aspecto lúdico na percepção e o objeto tem uma certa "saúde", uma capacidade de produzir novos significados dele mesmo. É como se, por vezes, a obra olhasse o espectador.

(...) Meus trabalhos resistem em se transformar em imagens. Eles querem ser coisas, antes de serem imagens. Não querem reproduzir coisas, querem ser a antirreprodução. Ao ser reproduzido, o objeto se torna opaco e perde sua natureza transparente. O mundo está sendo vendido às pessoas como se fosse imagem. Quero dizer justamente o oposto. Não quero me separar do jogo do mundo, mas jogá-lo com o suficiente distanciamento crítico para não me deixar levar pelos valores cínicos da aparência.

(...)
Olhar para a arte é compactuar com este abismo que há na frente, um desconhecido ativo que nos atrai e nos impele a encará-lo à revelia de nós mesmos. A função do artista é melhorar a qualidade do desconhecido.


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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Das invenções odiosas (1)

1. A antiga tecla repeat dos aparelhos de cd.
Se eu preciso explicar pra você o porquê, significa que você não conhece a dita.
...Ou que você faz parte do "lado inimigo".




2. A tela de abertura dos DVDs.
Me refiro especificamente àquelas telas que ficam repetindo infinitamente a mesma ceninha e/ou a mesma música -- ou o mesmo TRECHO de 15 segundos de música -- enquanto alguém não der play no filme ou finalmente desligar aquela porra.

Alguns podem perguntar: qual o grande problema disso?

Resposta 1: experimente ir numa longa festa de Formatura que tenha telão no qual vai ser projetado um DVD com fotos e outras coisas. Agora, digamos que, enquanto as "solenidades" do baile em si demoram a começar, o DVD fica lá, ligado. E digamos que, enquanto ele está lá ligado, você tem que ficar ouvindo só o violãozinho inicial de Travessia, de Milton Nascimento... 36 vezes seguidas.

Resposta 2: Experimete morar com alguém que tem sono pesado e gosta de dormir assistindo DVDs de, digamos, Babado Novo -- e, é claro, não acorda de jeito nenhum enquanto aquela porra fica tocando A MADRUGADA INTEIRA enquanto você, no seu quarto, fica tentando entender o que diabos é aquilo enquanto não consegue dormir.

Pois.


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domingo, 3 de janeiro de 2010

Aguardem!!
























"Um filme muito chique!" (Hebe Camargo)

"A cura definitiva da epicondilite lateral!" (Maria Helena Johannpeter)

"A cena do Phernandinho ainda menino recusando o Beluga é impagável. Ri relativamente bastante. (Carmen Mayrink Veiga)

"A emoção contida da Sra. Cardozo ao ver o filho sendo diplomado em Sorbonne é de extremo bom gosto." (Narcisa Tamborindeguy)




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