segunda-feira, 9 de novembro de 2009

I Prêmio Bento XVI - edição 2009

Wilbor se Revolta lança o "I Prêmio Bento XVI". O prêmio será concedido anualmente àqueles que se destacam por manifestações públicas de homofobia. Gabriel fica encarregado do design do troféu, chamado carinhosamente de "o Ratzinger".

Antes de qualquer coisa, é necessário deixar claro que o papa é hors concours, e após seu falecimento - que esperamos não levar muito tempo - será homenageado com um Ratzinger pelo conjunto da obra e grande capacidade de influenciar multidões mundo afora.

O único pré-requisito é que a declaração (ou o conjunto delas) tenha sido publicado em algum meio de comunicação licenciado, o que, infelizmente, elimina um professor meu que contou o seguinte caso em sala de aula:

"Li uma reportagem que mostrou um cara que tinha estimulado suas glândulas mamárias a tal ponto que chegou a produzir leite. E o cara nem era viado".

Gays dão leite?

Minha lista preliminar conta com três nomes:

1) Roberto Requião (PMDB), governador do Paraná, por seu discurso a respeito do câncer de mama nos homens, no programa educativo do estado, apresentado eplo próprio:

"A ação do governo não é só em defesa do interesse público. É da saúde da mulher, também", disse o governador. "Embora hoje câncer de mama seja uma doença masculina também. Deve ser consequência dessas passeatas gay."

2) Marly Martin (PFL), vereadora do município de Maringá-PR, pela apresentação de projeto de lei (arquivado) que previa que:

"A vaga destinada à associação (Associação Maringaense de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais) no Conselho Municipal da Mulher deveria ser substituída por um "representante das entidades de recuperação de prostitutas e lésbicas".

3) André Puccinelli (PMDB), governador do Mato Grosso do Sul, por suas considerações ao ministro do Meio Ambiente:

"Ele é um 'viado', fumador de maconha". Disse ainda que se Minc participasse da Meia-Maratona Internacional do Pantanal, que será realizada no dia 11 de outubro, o ministro teria que sair vencedor da corrida. "Porque senão eu (Puccinelli) o alcançaria e ele seria estuprado em praça pública", disse.


Podem ser inscritos aqueles que quiserem se manifestar até o final deste ano. Boa sorte a todos!



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Um comentário:

Gabriel G; disse...

Hehehe... Marcelo, depois você me conte quem foi o tal professor que fez o felicíssimo comentário...