Se lhe sobrar tempo ou vontade para isto (o que eu realmente duvido), pergunte e responda silenciosamente para si mesmo:
O que você prefere ser: aquele que trai ou aquele que é traído?
Não aceite a primeira resposta que vier. Ou melhor, questione-a com força.
A resposta final pode lhe revelar coisas desagradáveis sobre si mesmo. Em qualquer uma das opções.
5 comentários:
Se o assunto da traição (e falo de qualquer tipo de traição) for meio indigesto, pode-se pensar também em FERIR e SER FERIDO.
Ah bom...assim a gente fica mais confortável pra responder.
Acho que ferir e depois pedir desculpas...hehehe! Pelo menos a gente controla a intensidade da coisa.
Matar ou morrer? Talvez essa ajude a responder as outras.
Humilhar ou ser humilhado? Cozinhar ou ser cozido?
Mas tá...respondendo à questão original, acho melhor trair...
Explico: se estamos falado de algo imperdoável, acho mais fácil trair e tentar remediar que ficar com o eterno ódio de ter sido traído.
Quem apanha nunca esquece. Quem bate tem mais chances de deixar tudo aquilo pra trás, a situação e o amigo.
Sei lá, acho que é isso. Confesso que quando você postou a pergunta, pensei pouco tempo e não cheguei em resposta nenhuma.
Ok?
E você, o que acha? Apodreça aqui você também!
Por enquanto, eu estou achando que "ser traído"-- e quando eu falei de "traição", me referi principalmente a ser enganado, passado pra trás, etc. e etc, não exatamente ao aspecto conjugal. Mas posso estar enganado.
A questão é: algumas pessoas sentem-se mais confortáveis como vítimas que como algozes. Eu, na meioria das vezes, acho que sou uma delas.
Mas eu postei isto daqui porque concluí que a resposta a esse tipo de pergunta pode revelar um traço extremamente importante, ainda que básico, da personalidade de alguém.
Acho que postei tal questão não pra vê-la repondida (não espero ver intimidades dos outros e nem acho que eles as escreveriam facilmente aqui), mas para ver se alguém também veria (como eu) o quão importante essa pergunta pode ser...
Um detalhe: embora eu prefira ser enganado a enganar, eu prefiro ainda matar a morrer... será que isso é tão óbvio quanto parece?
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