Só como exercício de memória, 2 reportagens do dia do nascimento deste blog. O fato político mais importante era o escândalo do mensalão. A igreja católica já era absurda, Paulinho Maluf estava preso e o Larte mandando muito bem:
Juiz nega liminar para soltar Maluf e Flávio
LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL
O juiz federal Luciano Godoy negou ontem o pedido de liminar em habeas corpus para o ex-prefeito Paulo Maluf e o filho dele Flávio. Os dois dividem uma cela na Polícia Federal de São Paulo desde o último sábado.
Com a decisão de Godoy de rejeitar o pedido de liminar (antecipação de uma decisão final) e de manter a decisão da juíza Sílvia Maria Rocha, de primeira instância, o habeas corpus de Maluf e de Flávio poderá levar cerca de 30 dias para ser julgado novamente.
Godoy está substituindo a desembargadora da primeira turma do TRF (Tribunal Regional Federal), Vesna Kolmar, que está de férias. Os advogados dos Maluf deverão recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, contra a prisão preventiva.
Em sua decisão, o juiz federal afirmou que os fatos apresentados pelos advogados dos Maluf não preponderam em favor dos acusados. "Pelo contrário, demonstram, em princípio, a personalidade voltada para a prática delitiva e a manifesta possibilidade de perseverança no comportamento delituoso, circunstâncias que autorizam a sua manutenção em cárcere, para a garantia da ordem pública."
O juiz sustentou que, nos autos, há prova da existência de crime e indícios de autoria, indicando a movimentação internacional de montante expressivo de dinheiro.
Quanto ao pedido feito pela defesa de Maluf de que, como ex-prefeito, ele tem o direito de ser processado em instância superior, Godoy discordou. "O foro privilegiado para ex-autoridades agride a idéia da igualdade entre os cidadãos."
No final de sua decisão, Godoy recomendou "cautela e sensatez" aos agentes públicos, para que não tratem o ex-prefeito e o filho "nem melhor nem pior" do que qualquer outro preso.
"A manutenção da prisão preventiva (...) não significa que cidadãos brasileiros possam sofrer quaisquer tipos de humilhações. Mas, por outro lado, a notoriedade e a situação econômica privilegiada dos pacientes também não lhes pode gerar benefícios ou regalias na prisão. Há que receberem tratamento igual àquele destinado aos demais encarcerados", afirmou o juiz.
Para Godoy, em liberdade, Maluf e o filho poderiam atrapalhar o andamento do processo que é movido contra eles por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. A soma das penas mínimas é de oito anos de reclusão.
Com a decisão de Godoy de rejeitar o pedido de liminar (antecipação de uma decisão final) e de manter a decisão da juíza Sílvia Maria Rocha, de primeira instância, o habeas corpus de Maluf e de Flávio poderá levar cerca de 30 dias para ser julgado novamente.
Godoy está substituindo a desembargadora da primeira turma do TRF (Tribunal Regional Federal), Vesna Kolmar, que está de férias. Os advogados dos Maluf deverão recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça), em Brasília, contra a prisão preventiva.
Em sua decisão, o juiz federal afirmou que os fatos apresentados pelos advogados dos Maluf não preponderam em favor dos acusados. "Pelo contrário, demonstram, em princípio, a personalidade voltada para a prática delitiva e a manifesta possibilidade de perseverança no comportamento delituoso, circunstâncias que autorizam a sua manutenção em cárcere, para a garantia da ordem pública."
O juiz sustentou que, nos autos, há prova da existência de crime e indícios de autoria, indicando a movimentação internacional de montante expressivo de dinheiro.
Quanto ao pedido feito pela defesa de Maluf de que, como ex-prefeito, ele tem o direito de ser processado em instância superior, Godoy discordou. "O foro privilegiado para ex-autoridades agride a idéia da igualdade entre os cidadãos."
No final de sua decisão, Godoy recomendou "cautela e sensatez" aos agentes públicos, para que não tratem o ex-prefeito e o filho "nem melhor nem pior" do que qualquer outro preso.
"A manutenção da prisão preventiva (...) não significa que cidadãos brasileiros possam sofrer quaisquer tipos de humilhações. Mas, por outro lado, a notoriedade e a situação econômica privilegiada dos pacientes também não lhes pode gerar benefícios ou regalias na prisão. Há que receberem tratamento igual àquele destinado aos demais encarcerados", afirmou o juiz.
Para Godoy, em liberdade, Maluf e o filho poderiam atrapalhar o andamento do processo que é movido contra eles por corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e formação de quadrilha. A soma das penas mínimas é de oito anos de reclusão.
Vaticano procurará por "evidência de homossexualismo" nos EUA DA REDAÇÃO
Segundo informações do jornal norte-americano "New York Times", o Vaticano recrutou clérigos católicos para um trabalho de avaliação dos seminários nos EUA, com o objetivo de procurar por "evidência de homossexualismo" e por professores cujos ensinamentos divirjam das doutrinas da igreja.
De acordo com o jornal, é aguardado um documento do Vaticano deliberando sobre se os clérigos homossexuais devem ou não ser banidos da igreja. Pode-se ter uma idéia do conteúdo dele com base em afirmação do arcebispo Edwin O'Brien, que está encarregado de supervisionar a avaliação dos seminários americanos: "Quem quer que tenha se envolvido em atividades homossexuais ou tenha forte inclinação homossexual" não deveria ser admitido num seminário.
A investigação determinada pelo Vaticano, diz o "New York Times", vem em resposta aos escândalos de abuso sexual por parte de padres americanos que despontaram no ano de 2002 -quando o cardeal Bernard Law, acusado de encobertar a prática de pedofilia por padres em sua diocese, renunciou ao arcebispado de Boston e foi transferido para Roma.
No processo de avaliação, chamado de visita apostólica, membros da Igreja Católica dos EUA irão a 229 seminários, que têm mais de 4.500 alunos.
O jornal conta também que um estudo encomendado pela Igreja Católica no ano passado revelou que 80% das jovens vítimas de abuso por parte dos prelados eram garotos, daí o foco no homossexualismo.
O processo de avaliação consistirá em entrevistas privadas dos delegados da Santa Sé com professores e alunos dos seminários, além de seminaristas formados nos últimos três anos.
Entre as perguntas contidas no questionário, diz o "Times", uma exige que se responda se "há evidência de homossexualismo no seminário" e é acompanhada pela rubrica "a resposta a esta questão é obrigatória".
Também obrigatório será responder se "os seminaristas e funcionários do colégio têm conhecimento da vida moral daqueles que vivem na instituição".
Os avaliadores perguntarão ainda, conta o "Times", se os professores "estão atentos a sinais de amizades especiais".
Laerte:
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