domingo, 30 de novembro de 2008
Indecente
Postado por
Gabriel G;
Robert Crumb é um dos baluartes do Quadrinho Underground americano, espeialmente o da década de 70. Não se conquista uma fama assim à toa.
A maior parte do trabalho de crumb poderia ser enquadrado dentro da categoria ampla de "humor". Crumb, porém, tem um olhar extremamente cruel. Seu humor atormentadamente neurótico e obsessivo por vezes revela certo cansaço desesperançoso para com a vida; mais freqüentemente, porém, ele tende a ser iconoclasta, deliberadamente ofensivo. Com freqüência exuma coisas vergonhosas e proibidas, coisas desagradáveis. É um dos pais (ou, no mínimo, um dos expoentes mais importantes) da auto-análise confessional e autodepreciativa via HQ.
Crumb também é um notório produtor de sacanagem. Sua criação por esta senda -- que nele sempre está ligada ao humor -- vai da autodepreciação mais intrincada até a pornografia mais pueril.
Já vi a atitude “malcriada” e iconoclasta em muitas mãos incapazes, gerando apenas lixo desagradável. Nas mãos de alguém com uma inteligência aguda e de uma capacidade artística sólida como Crumb, é comum render resultados realmente pertubadores. Crumb, mesmo em seu humor mais leve nunca abandona completamente o incômodo.
Dito isso, vamos ao que interessa: o motivo deste post é mostrar um resumo da primeira história de Crumb com a qual tomei contato, quando ainda tinha uns 10 anos... Acho que a encontrei em algum número da extinta Animal (uma revista brasileira de quadrinhos adultos, a qual obviamente eu estava a folhear em total clandestinidade).
Tratava-se de uma cômica paródia sacana da vida americana (claro que eu não sabia disso então), com aquilo que os censores chamariam, de maneira geral, de “conteúdo sexual explícito”. O que me motivou a mostrá-la aqui foi o fato de, após passar uns 18 anos com ela apenas memória, poder revê-la no excelente documentário Crumb, de Terry Zwigoff.
Também achei o interessantíssimo o fato dessa HQ curta ser tratada com particular importância no filme: se não me engano, foi a única foi descrita do início ao fim.
O que não surpreende; aliás, considerando o tema, talvez seja ainda hoje uma das mais ofensivas HQs de Crumb que já li. Não é à toa que resistiu por quase 18 anos na minha memória-- e que, nesse tempo todo, nunca consegui deixar de rir dela.
Segue logo mais uns momentos-chave da HQ "pinçadas" desse filme. Em conjunto com as legendas amarelas, eles fornecem um resumo eficiente do que se precisa saber dela. (Considere o fato delas estarem em espanhol como um tipo de "tempero cômico".)
Ah é; talvez seja desnecessário dizer. Mas só quando reencontrei esta HQ neste ano de 2008 é que pude apreciar o humor do título original...
(futuramente ainda falarei mais sobre o R. Crumb e sobre o filme "Crumb")
terça-feira, 25 de novembro de 2008
Netherlands' Neverlands
Postado por
Gabriel G;
ou As terras-do-nunca da Holanda
Desde minha graduação em arquitetura, tenho vontade de conhecer a Holanda.
Claro, deve ser interessante ver vacas e moinhos e diques, bem como andar por lugares onde o consumo de drogas é liberado. Mas não é isso (viu, apressadinhos?) que me fez querer conhecer a dita cuja.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que minha Holanda é imaginária. A imagem que eu tenho da Holanda é a de livros e revistas de arquitetura. Me perdoem os que conhecem a Holanda real, mas vou falar da minha Holanda fictícia.
E o que me fascina no que vejo da minha "Neverlands" de livros é, principalmente, a relação peculiar que a Holanda tem com a artificialidade.
(aqui acima, temos os apartamentos de Wozoco, em Amsterdam, de autoria do escritório MVRDV)
Obviamente, um país com a vive há séculos reconfigurando sua própria paisagem sob perigo de simplesmente sumir do mapa (em virtude da imprudente situação de estar abaixo do nível do mar) teria forçosamente de desenvolver uma relação fundamentalmente diferente da nossa com as idéias de "natureza".
Minha questão é que no Brasil-grande, Brasil-imensidão-selvagem, natureza e paisagem se confundem em conceito. Pra terem uma idéia, somos talvez um dos únicos países em que "paisagismo", na concepção da população em geral, se confude automaticamente com escolha e locação de plantas (claro, esta é uma questão mais complicada, ligada à influência de Burle Marx; mas não é absurdo considerá-la indissociável da nossa relação com uma natureza imensa, única e ainda por ser descoberta)
Na Holanda, como em vários locais da Europa, a paisagem é artificial. Em última instância, paisagem é arquitetura.
Estou sendo expremamente simplificador aqui, mas aposto que há relação entre isso e o fato desse país tão pequeno ter gerado tantos escritórios de arquitetura e design relevantes na contemporaneidade, os quais encontram-se na linha de propostas que não se enquadram muito na complicada querela típica da cultura ocidental -- a tensão entre "natural" e "artificial".
Claro, no Brasil falamos de um país rico de recursos naturais semi-infinitos, com um histórico de concentração de recursos, trabalho escravo e educação católico-sincrética. A Holanda é país rico em dinheiro e tecnologia, antigo, pequeno e povoado de calvinistas e puritanos... Ou seja, temos aí também uma relação fundamentalmente diferente da nossa com a própria idéia de trabalho e de transformação do mundo pelo trabalho... mas não me interessa aprofundar a questão aqui. You've got the picture.
Algo que me atraiu em vários exemplos arquitetônicos da Holanda foi o jeito de fundir paisagem e arquitetura através do trabalho de superfícies contínuas. Um exemplo bem cristalino desse princípio está na Delft Technical University Library, feita pelo escritório Mecanoo.
O que me impressionou foi naturalidade com que a cobertura do edifício torna-se parque, local gramado de lazer, em continuidade com a topografia (construída) do local.
Outro exemplo de continuidade "topológica" que gosto muito são o Kunsthall de Rotterdam e o Educatorium de Ultrech e a Embaixada da Holanda em Berlim (logo abaixo), todos do Office for Metropolitan Architecture (OMA), capitaneado pelo arquiteto-estrela Rem Koolhaas. Não se tratam de os edifícios, em continuidade explícita com a paisagem externa, como o do Mecanoo; mas sim edifícios que, externamente separados do mundo, internamente usam rampas e inclinações das lajes para constituir uma continuidade interna de trajeto e espaço.
Agora, esse post e tudo o que falei até aqui foi motivado por uma notícia específica: a Holanda havia lançado um concurso para uma moeda comemorativa de 5 Euros. O tema era... Arquitetura.
Isso deixou claro para mim o quanto os holandeses devem reconhecer o valor da arquitetura para a construção de seu renome internacional, de sua identidade e de sua própria realidade construída.
A proposta vencedora, por outro lado, é outra mostra do quanto eles são fodões no design:
A explicação do processo de composição dessa moeda -- e o porque de cada elemento ser e estar onde está -- está no blog do autor. Mas alguns pontos mais interessantes a adiantar:
- As palavras em espiral na 1ª face da moeda são os nomes dos arquitetos holandeses, por ordem de fama (medida por procuras na internet);
- a face formada por eles é da Rainha da Holanda.
- O que vemos na 2ª face é um "skyline" formado pelos mais famosos LIVROS de arquitetura holandeses.
- o vazio entre os livros tem a forma do país;
- os pássaros voando representam cada um uma das províncias da Holanda...
(Essa obra fantástica me foi indicada por meu amigo e colega de trabalho Fabiano, visitante contumaz do site de design Core 77.)
Um dos livros presentes na moeda é S,M,L,XL (Small, Medium, Large, Extra large), de Rem Koolhaas (o arquiteto-tema) e Bruce Mau (o designer do livro). O livro, um catatau belo, inteligente, debochado e quase multimediático que pode ser medido em quilos, está entre os responsáveis pela minha decisão por pesquisar e analisar o design de livros -- e foi o início de meu interesse em arquitetos holandeses.
Enfim, a Holanda que quero conhecer é o lugar fictício de onde vieram autores de edificações interessantíssimas, e livros de arquitetura fabulosos por sua própria linguagem.
Epílogo:
Pra honrar o nosso "centenário" e enriquecer a questão que coloquei no início -- a relação humana com a artificialidade construída pela humanidade -- é necessário falar que os japoneses também me parecem há muito um povo com uma relação completamente diversa da nossa (brasileiro-americana) em relação à natureza e à artificialidade.
(Não por acaso o Japão, como a Holanda, é um país de supertecnologia, ideologia do trabalho duro a todo custo e de tremendos problemas de espaço)
Foi justamente o cruzamento Holanda/Japão que me colocou toda a questão de fundo que abordei neste post. Há vários anos atrás,li um diálogo em S, M, L, XL que me foi muito revelador, que me colocou mesmo o problema da artificialidade. O diálogo por cartas, curto e aforístico, era entre o autor do livro, Koolhaas, e o arquiteto japonês Toyo Ito. (cito aqui de memória, ok?)
(aqui acima o fantástica Mediateca de Sendai de Ito, só pra referência...)
Toyo Ito e Rem Koolhaas
Em uma carta, Ito elogiava o holandês comparando sua arquitetura à eficiência de uma máquina de lançar bolas de basebol (!).
Koolhaas respondeu agradecendo sua comparação, e ressaltando: só vindo de um japonês isso não seria um insulto.
E completa: mas, no ocidente, é perigoso admitir que você não tem uma alma.
... e para fechar com um pouco de humor: seria Koolhaas um fã ardoroso de Star Wars?
Talvez na Tunísia ou em Portugal... e, obviamente, em Dubai. (claro que Dubai tinha que estar no meio)
Veja e tire suas conclusões... cortesia do bom Life Without buildings.
Desde minha graduação em arquitetura, tenho vontade de conhecer a Holanda.
Claro, deve ser interessante ver vacas e moinhos e diques, bem como andar por lugares onde o consumo de drogas é liberado. Mas não é isso (viu, apressadinhos?) que me fez querer conhecer a dita cuja.
Antes de qualquer coisa, é preciso dizer que minha Holanda é imaginária. A imagem que eu tenho da Holanda é a de livros e revistas de arquitetura. Me perdoem os que conhecem a Holanda real, mas vou falar da minha Holanda fictícia.
E o que me fascina no que vejo da minha "Neverlands" de livros é, principalmente, a relação peculiar que a Holanda tem com a artificialidade.
(aqui acima, temos os apartamentos de Wozoco, em Amsterdam, de autoria do escritório MVRDV)
Obviamente, um país com a vive há séculos reconfigurando sua própria paisagem sob perigo de simplesmente sumir do mapa (em virtude da imprudente situação de estar abaixo do nível do mar) teria forçosamente de desenvolver uma relação fundamentalmente diferente da nossa com as idéias de "natureza".
Minha questão é que no Brasil-grande, Brasil-imensidão-selvagem, natureza e paisagem se confundem em conceito. Pra terem uma idéia, somos talvez um dos únicos países em que "paisagismo", na concepção da população em geral, se confude automaticamente com escolha e locação de plantas (claro, esta é uma questão mais complicada, ligada à influência de Burle Marx; mas não é absurdo considerá-la indissociável da nossa relação com uma natureza imensa, única e ainda por ser descoberta)
Na Holanda, como em vários locais da Europa, a paisagem é artificial. Em última instância, paisagem é arquitetura.
Estou sendo expremamente simplificador aqui, mas aposto que há relação entre isso e o fato desse país tão pequeno ter gerado tantos escritórios de arquitetura e design relevantes na contemporaneidade, os quais encontram-se na linha de propostas que não se enquadram muito na complicada querela típica da cultura ocidental -- a tensão entre "natural" e "artificial".
Claro, no Brasil falamos de um país rico de recursos naturais semi-infinitos, com um histórico de concentração de recursos, trabalho escravo e educação católico-sincrética. A Holanda é país rico em dinheiro e tecnologia, antigo, pequeno e povoado de calvinistas e puritanos... Ou seja, temos aí também uma relação fundamentalmente diferente da nossa com a própria idéia de trabalho e de transformação do mundo pelo trabalho... mas não me interessa aprofundar a questão aqui. You've got the picture.
Algo que me atraiu em vários exemplos arquitetônicos da Holanda foi o jeito de fundir paisagem e arquitetura através do trabalho de superfícies contínuas. Um exemplo bem cristalino desse princípio está na Delft Technical University Library, feita pelo escritório Mecanoo.
O que me impressionou foi naturalidade com que a cobertura do edifício torna-se parque, local gramado de lazer, em continuidade com a topografia (construída) do local.
Outro exemplo de continuidade "topológica" que gosto muito são o Kunsthall de Rotterdam e o Educatorium de Ultrech e a Embaixada da Holanda em Berlim (logo abaixo), todos do Office for Metropolitan Architecture (OMA), capitaneado pelo arquiteto-estrela Rem Koolhaas. Não se tratam de os edifícios, em continuidade explícita com a paisagem externa, como o do Mecanoo; mas sim edifícios que, externamente separados do mundo, internamente usam rampas e inclinações das lajes para constituir uma continuidade interna de trajeto e espaço.
Agora, esse post e tudo o que falei até aqui foi motivado por uma notícia específica: a Holanda havia lançado um concurso para uma moeda comemorativa de 5 Euros. O tema era... Arquitetura.
Isso deixou claro para mim o quanto os holandeses devem reconhecer o valor da arquitetura para a construção de seu renome internacional, de sua identidade e de sua própria realidade construída.
A proposta vencedora, por outro lado, é outra mostra do quanto eles são fodões no design:
A explicação do processo de composição dessa moeda -- e o porque de cada elemento ser e estar onde está -- está no blog do autor. Mas alguns pontos mais interessantes a adiantar:
- As palavras em espiral na 1ª face da moeda são os nomes dos arquitetos holandeses, por ordem de fama (medida por procuras na internet);
- a face formada por eles é da Rainha da Holanda.
- O que vemos na 2ª face é um "skyline" formado pelos mais famosos LIVROS de arquitetura holandeses.
- o vazio entre os livros tem a forma do país;
- os pássaros voando representam cada um uma das províncias da Holanda...
(Essa obra fantástica me foi indicada por meu amigo e colega de trabalho Fabiano, visitante contumaz do site de design Core 77.)
Um dos livros presentes na moeda é S,M,L,XL (Small, Medium, Large, Extra large), de Rem Koolhaas (o arquiteto-tema) e Bruce Mau (o designer do livro). O livro, um catatau belo, inteligente, debochado e quase multimediático que pode ser medido em quilos, está entre os responsáveis pela minha decisão por pesquisar e analisar o design de livros -- e foi o início de meu interesse em arquitetos holandeses.
Enfim, a Holanda que quero conhecer é o lugar fictício de onde vieram autores de edificações interessantíssimas, e livros de arquitetura fabulosos por sua própria linguagem.
Epílogo:
Pra honrar o nosso "centenário" e enriquecer a questão que coloquei no início -- a relação humana com a artificialidade construída pela humanidade -- é necessário falar que os japoneses também me parecem há muito um povo com uma relação completamente diversa da nossa (brasileiro-americana) em relação à natureza e à artificialidade.
(Não por acaso o Japão, como a Holanda, é um país de supertecnologia, ideologia do trabalho duro a todo custo e de tremendos problemas de espaço)
Foi justamente o cruzamento Holanda/Japão que me colocou toda a questão de fundo que abordei neste post. Há vários anos atrás,li um diálogo em S, M, L, XL que me foi muito revelador, que me colocou mesmo o problema da artificialidade. O diálogo por cartas, curto e aforístico, era entre o autor do livro, Koolhaas, e o arquiteto japonês Toyo Ito. (cito aqui de memória, ok?)
(aqui acima o fantástica Mediateca de Sendai de Ito, só pra referência...)
Toyo Ito e Rem Koolhaas
Em uma carta, Ito elogiava o holandês comparando sua arquitetura à eficiência de uma máquina de lançar bolas de basebol (!).
Koolhaas respondeu agradecendo sua comparação, e ressaltando: só vindo de um japonês isso não seria um insulto.
E completa: mas, no ocidente, é perigoso admitir que você não tem uma alma.
... e para fechar com um pouco de humor: seria Koolhaas um fã ardoroso de Star Wars?
Talvez na Tunísia ou em Portugal... e, obviamente, em Dubai. (claro que Dubai tinha que estar no meio)
Veja e tire suas conclusões... cortesia do bom Life Without buildings.
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Dívida antiga
Postado por
Gabriel G;
Administração não sabe redigir
Postado por
Gabriel G;
Na tentativa "politicamente correta" de corrigir o machocentrismo da nossa língua, aparecem certas esquisitices...
Dei uma olhada num caderninho intitulado "Estatuto da Cidade — para compreender..." (OLIVEIRA, Isabel Cristina Eiras de. Rio de Janeiro: IBAM/DUMA, 2001). Na página 1 (um), já me deparei com esta frase:
"A cidade se origina da necessidade de contato, comunicação, organização e troca entre homens e mulheres"
(grifo meu)
Bela descrição de origem.
Também poderia ser aplicada a uma boate, um casamento ou um bordel.
Dei uma olhada num caderninho intitulado "Estatuto da Cidade — para compreender..." (OLIVEIRA, Isabel Cristina Eiras de. Rio de Janeiro: IBAM/DUMA, 2001). Na página 1 (um), já me deparei com esta frase:
"A cidade se origina da necessidade de contato, comunicação, organização e troca entre homens e mulheres"
(grifo meu)
Bela descrição de origem.
Também poderia ser aplicada a uma boate, um casamento ou um bordel.
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
o clone do Cristiano Ronaldo
Postado por
Marcílio, o gêmeo malvado
Esse blog é das coisas mais estranhas de futebol que eu encontrei nos últimos tempos...o blog do menino que é "clone" do Cristiano Ronaldo.
Não dá pra ler nada, o blog é super mal diagramado, mas o moleque fazendo as poses e a franjinha de photoshop...
Difícil julgar, não?
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Um post adolescente...
Postado por
Marcílio, o gêmeo malvado
a vida secreta de Gabriel
Postado por
Marcílio, o gêmeo malvado
Fiquei espantadíssimo ao vê-lo nesse comercial da Mitsubihi L200 Triton.
Não achou que eu fosse descobrir, né rapaz?
Não achou que eu fosse descobrir, né rapaz?
sábado, 15 de novembro de 2008
Lá longe também tem
Postado por
Gabriel G;
Aproveitando o nosso glorioso ano do centenário nipônico, lançamos nossa brancaleônica campanha Against Child Abuse na terra do sol nascente...
Vale a pena
Postado por
Gabriel G;
Na Piauí de outubro.
Essa ótima imagem ilustra o texto Visionário Espiroqueta, que fala sobre o livro de Monteiro Lobato, o "Presidente Negro".
A ilustração é melhor entendida ao se ler o texto.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
terça-feira, 4 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
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