Yo soy el Sr. Frank Miller, el gerente de créditos del Sistema Nacional de Salud Fiduciario en Holanda. Hay una cuenta que pertenece a la última miembro de la familia, Albert que voy a quiero discutir con usted acerca de y tiene algunas ofrelationship forma con que va por la similitud en el nombre. Estoy en el Reino Unido en el momento de someterse a una Curso de ingeniería financiera por favor envíeme un correo electrónico con respecto a esto. Usted me puede dar su número de teléfono personal para que yo pueda darle una llamada, que es urgente.
Quem acompanha o Wilbor de vez em quando pode ter percebido que geralmente é o Marcelo que coloca a questões de religião e ciência aqui. Tendo vivido num meio mais crente que eu (e sendo mais combativo), essa questão se tornou um ponto sensível para ele. Meu ateísmo geralmente é mais calmo; mas há momentos em que eu entendo bem a revolta do Marcelo. Vou narrar três "gentilezas" que presenciei.
1. Em espaço urbano
Já vi outras vezes, porque esta andou virando lema por aí.
A primeira vez que vi foi na estrada entre Maringá e Cianorte, na traseira de num carro:
"Deus sem você é DEUS.
Você sem Deus é NADA."
...Uau. Logo assim, do nada. Que gentileza. Valeu.
Descobri que há versões de estadia fixa, como esta placa que encontrei na web:
(bem, me pergunto em que diabo de terreno essa placa estava?)
2. Virtual
O e-mail a seguir eu já recebi umas três vezes. Mais do que uma questão de crença, o problema é sobretudo o insulto à minha inteligência.
Porque esse texto é um insulto?
Porque sua única "qualidade" é ser... temente a Deus. Todo o resto -- lógica, honestidade argumentativa -- é pure crap. Se você inverter a historinha -- colocando o professor como crente e o menino como ateu -- ela funcionaria. Ela tem locais pré-determinados de "bom" e "mal": o mal é estúpido e impositivo, o bem é resistente e digno... argh.
(Se inventar estorinha vale, posso inventar outra em que o giz cai e se parte... e o resultado? O minininho fica temporariamente calado e envergonhado; mas no final, continua achando que "é Deus testando sua fé". Fim. Êêêêê.)
3. Institucional
A chave de ouro foi este vídeo aqui, parecidíssimo com a historinha do e-mail que acabei de veicular.
Eu o chamei de "chave de ouro" porque não se trata de um simples e-mail de pessoas crentes, mas de um vídeo de propaganda institucional. E um vídeo institucional do Ministério da Educação e Ciência da Macedônia.
Alôu. Devo repetir?
Um vídeo institucional doMinistério da Educação e Ciência de um país fazendo uso mentiroso e sem-vergonha de uma figura de autoridade científica (Albert Einstein) -- pra proferir uma argumentação que, na verdade, é de Santo Agostinho!! Ou seja, critica-se a "arrogância atéia" por meio do uso falacioso de um sofisma -- sofisma porque fundado na analogia. Atenção, meus caros: analogia nunca é "prova" de coisa alguma, mas apenas recurso retórico (ver uma crítica aqui). Presta-se a um só tempo um desserviço ao pensamento lógico e às histórias da ciência e da teologia.
E isso pra defender.... a volta da religião à escola.
Tenho medo de pensar no que raios essa "volta" significa. a) proibir professores ateus de achincalharem seus alunos? ( imagino que deva ser suuuper comum lá na macedônia!) b) proibir professores ateusmanifestarem suas opiniões a respeito? c) proibir professores ateus at all? d) tornar obrigatórias disciplinas de religião na escola? e) tornar obrigatórias rezas diárias na escola? f) ou... tornar obrigatório o ensino de criacionismo em aulas de biologia como "uma outra teoria científica"?
Religion is science? - MY ASS.
A não ser que a Macedônia seja um país hipercientífico onde pobres crianças cristãs sejam discriminadas com freqüencia (hahahaha), esse vídeo é puro veneno. Prestem atenção: o professor ateu é mostrado como imbecil (até eu teria vontade de dar um tapa na orelha dele, de tão tosca a sua argumentação) e cruel com as pobres crianças -- as quais, obviamente, já nasceram crentes. A fé delas é sempre algo "natural", que vem "de dentro"... nunca algo que lhes foi ensinado por pais ou padres. Ou seja, ao invés da questão ser representada como realmente é -- uma guerra entre "professores" -- o que se apresenta é a Guerra da desonestidade atéia contra a boa e natural inclinação, inerente às crianças, de acreditar em Deus...Minha nossa, é pra vomitar. E não por causa de quem está certo ou não; a minha questão nem precisa chegar a ser essa. O que há de doente nessa história é sua lógica enviesada: a própria forma como o outro é apresentado. Porque "outro"? Porque, obviamente, trata-se de obras de crentes para outros crentes: e o outro -- no caso, o ateu -- é apresentado como inerentemente agressivo, autoritário. (Eu pergunto: qual a força política da Igreja na Macedônia? ...)
Mas isso, obviamente, não me surpreende. E não é pela desonestidade que permeia a propaganda (embora ela seja desonesta, como já indiquei). Não, o buraco é mais embaixo: para os crentes hardcore, a existência de um não-crente por si só é agressiva. Você não precisa sequer ser um polemizador ou alguém realmente agressivo, não precisa entrar em conflito: sua escolha, sua inclinação, é por si só um insulto. Se você não sabe disso, é porque você não é ateu nem nunca externou esse conhecimento a pessoas muito religiosas. Nem haveria como ser de outro jeito: se seu modo de vida é a condição última e irretorquível para a decência e a salvação da alma, é simplesmente inaceitável estar fora desse modo de vida. Conclusão previsível: não há diálogo possível com alguém incapaz de suspender ou relativizar minimamente sua própria posição (a não ser, é claro, o "diálogo" da conversão -- ou melhor, da submissão).
A mesma discussão vale para a reação a homossexuais, a feministas, etc: eles é que são os agressivos, sempre. Eles é que ficam por aí incomodando, exigindo que você os aceite, que que você seja como eles; eles é que querem dominar, impor sobre os pobres "normais" e "decentes" o "matriarcado" ou a "ditadura gay"...
Nessas horas, a fala do Dawkins comparando o movimento gay com os ateus me parece especilmente relevante. O lema realmente é importável: "we're here, we're queer, get used to it."
Estamos aqui; somos diferentes*; se acostumem.
* Além de "homossexual", "queer" tem originalmentevários significados:"estranho", "distorcido", "desalinhado", etc.
Achei a idéia genial. O dono da coisa é Dave Devries, ilustrador/desenhista de quadrinhos, que trabalhou na Marvel desenhando Homem-Aranha, X-Men, Quarteto Fantástico entre outras coisas, resolveu fazer arte a partir de desenhos de monstros feitos por crianças. O cara pega os desenhos tosquinhos e dá uma bela duma arte final em cima, conferindo um grau de realismo impressionante aos personagens.
Devries também dá palestras e workshops em escolas, ocasiões nas quais ele escolhe um desenho de alguma criança na hora e faz um quadro, o que deve fazer com que o (a) garoto (a) se sinta o máximo...