terça-feira, 20 de maio de 2008

Espiritismo e a imbecilização de "tudo que é mais sagrado"

O Gabriel definiou bem o que define o sentimento que eu tenho em relação às religiõs: me sinto enganado. De fato, estudei em colégio católico, participei de grupos de jovens, rezei muito e lá pelas tantas descobri que era tudo um engano. Tudo mentira.

Dito isso, vamos ao tema.

Reportagem de ontem, na Folha fala sobre a criação da Associação Jurídico-Espirita de São Paulo. Defendem uma maior "espiritualização" do Judiciário. Alegam para tanto, que o Estado é laico, mas as pessoas não. Isso inclusive justifica a presença de um instrumento de execução romano nos nossos tribunais.

"Eles defendem um Judiciário mais sensível às questões humanitárias, dizem que a maior lei é a de Deus, vêem na condenação penal e na própria função uma missão de vida, defendem o uso de cartas psicografadas nos tribunais e estimulam, nas audiências, a fraternidade entre vítimas e criminosos."

Por sorte, tudo que temos hoje de avanços humanitários é bastante desvinculado do que o tal Jeová (bem definido por Dawkins como "um monstro do mal") considerava ser correto. Caso contrário, estaríamos sujeitando nossas esposas a estupros dentre outras soluções lógicas.

Mas enfim, o grande problema que eu vi na tal associação é o fato de que eles defendem que cartas psicografadas devam ser aceitas como provas nos tribunais. Um tal Francisco Cesar Asfor Rocha chega ao ponto de declarar que "Não enxergaria nenhuma diferença entre uma declaração feita por mim ou por você e uma declaração mediúnica, que foi psicografada por alguém".

E se alguém mentir? E se fantasmas não existirem?

Puta merda.



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13 comentários:

Marcel disse...

Era um instrumento de execução romana para crime lesa patria...
No mais não entrarei em discussões sociologicas a respeito do "monstro do mal" ser do mal ou não, ou ter dupla vertente como o próprio homem ou discutir o apregoamento de um maniqueísmo ateu... Somente coloquei a execução romana pra dar uma de pedante mesmo, só pra espizinhar sua revolta mesmo...

Marcílio, o gêmeo malvado disse...

Não tem problema em espezinhar a minha revolta, eu to acostumado com ela e também conformaado em constatar que aceitar cartas psicografadas como prova não chocam muita gente e podem ser encaradas de forma natural na nossa sociedade por muita gente.

Aparentemente, uma discussão mais importante é a suposta perseguição aos religiosos promovida pelos tão numerosos ateus e seu maniqueísmo insensato e irracional.

Eu seria também "maniqueísta" em relação à crença em gnomos, elfos, smurfs e outros bichos mágicos inventados pela criativa cabeça humana caso eles viessem a atrapalhar o bom funcionamento da sociedade.

Crentes não tem qualquer poder de abalar aquilo que a lógica racional me mostra, já o contrário é complicado: racionalismo é extremamente danoso à crenças em qualquer coisa paranormal.


Só pra citar em que contexto o Dawkins usa o termo>

"O Deus do Antigo Testamento é talvez o personagem mais desagradável da ficção: ciumento, e com orgulho; controlador mesquinho, injusto e intransigente; genocida étnico e vingativo, sedento de sangue; perseguidor misógino, homofóbico, racista, infanticida, filicida, pestilento, megalomaníaco, sadomasoquista, malévolo. Aqueles que são acostumados desde a infância ao jeitão dele podem ficar dessensibilizados com o terror que sentem. Um naïf dotado da perspectiva da inocência tem uma percepção mais clara." (pag. 55)

(...)

"Será que as pessoas que tomam a Bíblia como inspiração para a retidão moral têm alguma noção do que realmente está escrito nela?As seguintes ofensas merecem a pena de morte, de acordo com o Levítico 20: amaldiçoar os pais; cometer adultério; ter relações sexuais com a madrasta ou com a enteada; a homossexualidade, casar com uma mulher e com a filha dela; o bestialismo (e, como se já não fosse o bastante, o pobre animal deve ser morto também). Também é executado, é claro, quem trabalhar no Shabat: a questão é relembrada a toda hora em todo o Antigo Testamento. Em Números 15, os filhos de Israel encontram um homem apanhando lenha no dia proibido. Eles o prendem e então perguntam a Deus o que fazer com ele. Só que Deus não estava a fim de meias medidas naquele dia. "Tal homem será morto; toda a congregação o apedrejará fora do arraial. Levou-o, pois, toda a congregação para fora do arraial, e o apedrejaram; e ele morreu." Será que o inofensivo apanhador de lenha não tinha uma mulher e filhos para lamentar sua morte? Teria ele chorado de medo quando as primeiras pedras voaram, e gritado de dor enquanto a fuzilaria atingia sua cabeça? O que me choca hoje em dia nessas histórias não é que elas tenham acontecido de verdade. Provavelmente não aconteceram. O que me deixa de queixo caído é que as pessoas de hoje em dia queiram basear sua vida num exemplo tão aterrador quanto o de Javé — e, pior ainda, que queiram impor esse mesmo monstro do mal (seja ele fato ou ficção) ao resto de nós." (pag. 320)


Outro termo gozado é "ogro cruel".

Marcílio, o gêmeo malvado disse...

A propósito, ainda bem que o pensamento maniqueísta (pra deixar claro para quem quer que passe por aqui: no sentido de classificar coisas entre o bem e o mal) lá pelas tantas determinou que comerciantes de escravos e quem achasse aquilo natural estavam no espectro negativo das duas possibilidades (racistas x abolicionistas).

O mundo evolui lentamente, mas evolui.

Nada pra desautorizar o que você escreveu, honestamente, mas eu gosto de deixar claro o que eu penso, pra não ser acusado de nada. É que maniqueísmo tem uma conotação negativa.

Marcílio, o gêmeo malvado disse...

Ah, agora que eu fui ver o "instrumento de tortura judeu"....óbvio que tá errado, o bagulho é romano e eu sei que era usado em execuções, e não em tortura - embora não soubesse que somente em casos de crime lesa pátria. Deve ser em decorrência de uma tentativa de achar xingamento adequado pra coisa. Vou corrigir.

Anônimo disse...

Acho que alguém é extremamente paranóico em relação à religião e por isso citei, sem argumentar, a questão do maniqueísmo (a priori sem maiores intenções), ao meu ver, há semelhanças com uma cruzada santa...
Sinceramente, já discuti com o Marcelo apenas uma vez pra não destruir nossa amizade, isso porque, é praticamente impossível ter uma discussão dessa magnitude de oposição sem partir pro campo pessoal. Inclusive, mesmo o Marcelo sendo ateu, o debate parte para paixão, sempre almejando a guilhotina para a religião, o que não é impressionante, já que é uma discussão apaixonada para qualquer lado...
...Vossa Senhoria, dona do Blog, sabe perfeitamente, que obviamente, não posso explicar minha crença pessoal, somente justifica-la. Mas faça-me o favor, o Sr. sabe que não sou nenhum trouxa (quer dizer, vai saber né, talvez seja taxado de “levemente pensante” ou algo assim) e sou até bem fundamentado do ponto de vista histórico, sociológico e filosófico (não contaminado pelo teísmo)...
E como eu também gosto de deixar claro o que penso, posso afirmar, que a questão do maniqueísmo ateu fica realmente evidente, não necessariamente pelo o que foi postado, mas da forma que foram postados OS COMENTÁRIOS (não o post).... Julieta ficaria com inveja ante tanta paixão de uma pessoa que simplesmente não crê em deuses!!! Ivanhoé daria a vida por essa forma de ateísmo sem sombra de dúvida (e Zé Raccanello pela minha dramaticidade)...
Ademais, eu quis deixar bem claro que se tratava de uma “tiradinha” pedante (escrevi isso por extenso), claro que sei que a intenção era apenas um apelido em relação ao “instrumento de tortura judeu”, o que sustenta ainda mais a idéia de semelhança com uma obsessão se não se consegue ver a piadinha por detrás disso.
Notoriamente eu acho absurdo cartas psicografadas como prova processual, ainda mais em um Estado laico como o nosso, afinal, exercia advocacia criminal até pouco tempo (voltando meus estudos principalmente para o Processo Penal).
Dessa feita, faz-se importante observar que, infelizmente, essas “cartas dos espíritos” são aceitas faz algum tempo em alguns tribunais do júri, não sendo, por extrema infelicidade, novidade.
Não entendi o estupor desse comentário, você não conseguiria fazer uma “contra piada” ao invés de uma resposta que beira humilhação pública em seu blog (ainda bem com poucos leitores)???
Ainda, posso concluir que, aparentemente, me tem em tão baixa monta que realmente acredita que eu iria iniciar uma discussão sem argumentar de forma alguma, logo eu, tão fascinado pela arte do debate e por discussões filosóficas/sociais...
Decerto, por ter uma crença, não sou digno de entrar no panteão de amigos cultos e com opiniões dignas de respeito... Puro maniqueísmo para com os semelhantes!
Não obstante, seria mais fácil me chamar de “burro” na fuça, ao invés de copiar trechos de um livro que mais está parecendo uma bíblia, já que não pode ser contestado.
Outrossim, quero deixar bem evidente que NÃO DEFENDO NENHUMA FORMA DE INTERFERENCIA DA RELIGIÃO NO ESTADO, BEM PELO CONTRÁRIO, ACREDITO QUE O FIM DO PADROADO FOI UMA DAS MAIORES EVOLUÇÕES DA SOCIEDADE BRASILEIRA NO CAMPO JURÍDICO-SOCIAL-POLITICO... SIM, EU ACHO ABSURDO QUALQUER CONTAMINAÇÃO DO PROCESSO POR QUESTÕES RELIGIOSAS...
E para não dizer que apenas levei para o campo pessoal (o que fiz com bastante afinco), registro que nossa moral e ética provem de um sistema judaico-cristão, com todas suas infelizes mazelas e benesses, sendo que essas benesses incluem o ser humano.
Assim, conforme a “Teoria das Causas” de Aristóteles, todo princípio que influir na existência de um ser, material e formal, constituem o ser, eficiente, em movimento e gera o ser final e moral... Assim, de alguma forma teremos um “sistema humano” imperfeito com ou sem religião... Mesmo porque, sistemas sem religião também cometeram arroubos de absurdo, relembrando o nazismo e o comunismo stalinista (ambas ideologias atéias em sua essência). E até mesmo, se pode observar essa imperfeição dentro de uma democracia (tido como sistema mais ideal), pois todos podem expor o que pensam dentro de um contexto multicultural...
Dessa forma, achar que o mundo sem religião seria melhor é discutível, mas diferente, isto seria com certeza. Podemos lembrar ainda, que povos sujeitos a fanatismos religiosos serão facilmente suscetíveis a ideologias (mesmo que atéias) que usam a mesmo forma de controle (ou até dominação) social.
Claro, EDUCAÇÃO é a resposta para não ocorrerem despautérios como aceitar cartas psicografadas ou médiuns nos tribunais, mas como educar tantos no mundo se o sistema vigente é um sistema onde tem de haver alguém pobre???? Sobre a égide do capitalismo não seria possível; a social democracia até que pode dar algum alento, mas também não é suficiente para ser aplicada ao mundo inteiro, e o comunismo está falido (do meu ponto de vista infelizmente)... Acertadamente, precisamos fazer nossa parte, digo como país, mas demover as pessoas da religião é outro passo, que acredito poderia, (...ia) ser alcançado, se realmente for o ideal, de forma natural sem pregações (que não foram feitas no post mas nos comentários)...
Por derradeiro, para mim é de luminescência solar que o Direito não deveria aceitar qualquer prova de cunho religioso por dos pontos básicos, quais sejam: que somos um Estado laico, conforme a Constituição da República de 1988 e pela própria epistemologia jurídica ser fundamentada em um pensamento dialético materialista, que trouxe o mais próximo possível o método cientifico para ciências sociais dando corpo a estas.
Agora para o sentimento pessoal, no âmago do ser individual, se uma experiência pessoal como a religião é verdadeira e se adequa sem arroubos a uma sociedade, não há problemas em respeita-la (como dito, se mantida no interior das pessoas e no sítio dos templos, casas e ajudas sociais), como sugerem certas correntes da psicanálise e, salvo engano, o próprio Freud.

Anônimo disse...

Ok, ok, eu admito... Depois de conversa com o Marcelo, ontem, vi que tive certos erros de interpretação, em que pese, ainda achar, que parte da "tréplica" é adequada, eu admito fui excessivamente dramático. “Mea culpa” (até estou batendo no peito)...
Porém, até jornalistas sérios erram, o que dirá um comentário em um Blog...
Um exemplo de erro foi o caso do Boimate na Veja... Bem, a Veja é um péssimo exemplo de jornalismo sério, aliás, um dos piores que poderia pensar...
Enfim, o que comentei está comentado e continuo achando que serve de resposta, mesmo porque ainda acho que os comentários do Marcelo não foram tão desprovidos de agressividade assim. Claro, que partes do que escrevi relativas a "beira a humilhação pública" e ao "panteão de amigos" tenha sido desproporcional e muito pessoal, além de, por vezes, beirar o rídiculo, ficaram dessa forma mesmo, tá escrito, tá escrito...
De qualquer forma, a intenção era uma leitura irônica da parte mais pessoal e não, digamos, tão pessoal.
Contudo, ante tudo o que foi escrito, serve, de qualquer modo, de exercício de retórica, certo que uma retórica sacana já que aproximei demais do lado pessoal, mas ainda assim retórica... Fica de puro "amor ao debate"...
Em resumo, eu estava com “sangue nos olhos” quando escrevi...

Anônimo disse...

No mais, não há simplesmente o que discutir uma vez que concordo com o Marcelo... É absurdo as declarações expostas no post sobre aceitar cartas psicografadas como se fossem testemunho...
E mesmo partindo de pressupostos que não discutam as religiões em si, é ridículo que se aceite qualquer forma de representação espiritual em tribunais, visto que se formos aceitar “técnicas” espíritas, implicaria em aceitar, para manter um sistema democrático e laico (que é “não ter religião oficial” em sua essência), a mesa branca do Umbanda, as incorporações dos Orixás do Candomblé (nada contra as religiões afro, até acho elas bastante interessantes e são fonte de expressões culturais fortíssimas, sendo que pra mim devem ser respeitadas), rezas dos Evangélicos, Luteranos e Católicos, etc.
Assim, talvez chegar até o ponto de trazer esses “JUÍZOS DE DEUS” de volta, junto talvez, com as ORDÁLIAS (ferro em brasa, atenazamento de mamilos, afundar pessoas com bolas de ferro pare ver se tinham pacto com o diabo).
Logicamente, se chegássemos a isso, incorreríamos em riscos a paz social, pareceria mais próximo do direito canônico aplicado na inquisição, que condenou e matou milhares de pessoas na Idade Média e na época dos Grandes Descobrimentos.
Nesse contexto, para sermos democráticos e laicos, poderíamos trazer a baila novamente um “Malleus maleficarum” (Martelo das Bruxas) mais atenuado, mas ainda assim atuante. Claro que por fim acabaríamos contrariando o próprio sistema republicano de julgamentos, o Contraditório e até partes da própria democracia... Mas e daí?!?
Simplesmente é ilógico, do ponto de vista de qualquer filosofia moderna, seja mais racionalista ou empirista, mais espiritualista ou materialista admitir em nosso tribunais práticas religiosas como fonte de provas...
Hoje não aceitamos no Brasil, nem poligrafo (detector de mentiras), nem hipnose como forma de interrogatório, sendo métodos um pouco mais científicos, mas que dão margem a influências externas potencialmente deturpadoras da “Verdade Real”, tão almejada pelo Processo Penal, então, qual o sentido de aceitar praticas religiosas que por vezes se contrapõe e deixam margem a mentiras e charlatanismos!?
E já que mencionamos a hipnose (utilizada até que razoavelmente em questões de regressão), ela não é admitida no Direito Processual Penal como prova, pois o hipnotizador pode passar sua influência para o hipnotizado (como ocorre em casos de supostas abduções alienígenas), ou o próprio sugestionado pode fantasiar, quase como se fosse um sonho...
Como aceitar esse tipo de coisa em um Processo Penal?
Caramba, ou é a LIBERDADE de um pessoa que geralmente está em jogo, ou é a própria repulsa da sociedade por um crime bárbaro... ABSURDO!!!...

Anônimo disse...

P.S: detesto escrever nesses "postinhos", teve umas partes do que escrevi que ficarm ou com erros ou sem nexo, mas espero que dê para entender o sentido geral...
Acho que vou escrever no Word antes...

Gabriel G; disse...

Puxa vida, eu perdi tudo isso...

Gabriel G; disse...

Mea culpa, de certa forma , hehehe...

no domingo passado, tive uma conversa com o Marcelo, e acredito ter reacendido o "ateu apaixonado"... some a isso a notícia das provas psicografadas, e temos uma explosão que não deixa de ser compreensível.

Para os demais bilhões de leitores do blog: nunca cheguei nem perto de fazer do ateísmo uma cruzada pessoal (ou de fazer uma cruzada de qualquer coisa), mas entendo muito bem os motivos de quem o faz -- intelectuais e emocionais.

Acho natural que, se sentindo pessoalmente enganado -- e acho que é esse também o caso do próprio Dawkins -- Marcelo tenha pouca paciência com as enrolações e as atitudes estúpidas que derivam da religião.
Mas o fato de alguém falar apaixonadamente e até exagerar na retórica não a faz necessariamente errada, se seu argumento permanece racional. E o do Marcelo permaneceu, apesar de uns excessos.

Algumas coisas que o Marcelo falou, p. ex., estão herméticas demais para qualquer um que não leu o livro do Dawkins. A referência ao estupro de esposas, por exemplo, é piada sobre uma passagem bíblica de sodoma e gomorra na qual o personagem, para impedir que seus compatriotas sodomizem (of course...) um anjo enviado de Deus... oferece a eles sua própria esposa e sua filha.

Antropologia religiosa não é mesmo o forte do Dawkins; mas a questão essencial colocada em levantar esse episódio, na verdade, é a do fato de um número IMENSO de pessoas de hoje (muito, muito, muuuuito maior do que o de qualquer exército de ateus espumantes e irracionais) nem sequer conhecerem aquilo que estão adorando, e considerarem certas coisas sagradas só porque assim lhes foi ensinado, porque é o que todo mundo acha -- e porque nunca pensaram muito a respeito.

Esse tipo de atitude, é claro, está looooooonge de se limitar à religião: é uma estrutura viciosa de pensamento em geral, o de acreditar sem questionar e justamente porque não se deve questionar. Mas é um tipo de pensamento extremamante poderoso em termos de concentração de energis humana individual e coletiva, que Pierce em um texto definiu como "pensamento religioso"...

...mas isso vai render um outro post, quando eu tiver mais tempo. (esperem sentados)

Gabriel G; disse...

Ah, Marcel: o Marcelo pode ser rascante, mas não ache que ele pensa pouco de você (embora eu acredite que isso já foi esclarecido).

Enfim: paz (como diriam os abraçadores de lagoa)

Anônimo disse...

Já foi esclarecido sim... Sem mais problemas, e como eu disse pense mais como uma retórica sacana... Mesmo porque não quero que ninguém fique com muito tato ao colocar uma discussão na mesa onde eu estiver (viu Marcelo, continue discutindo comigo?!), sendo religião, futebol ou politica, pois gosto de debater, apenas digamos que sou mais próximo a escola condoreira de Castro Alves...

P.S: Não cheguei a brigar com o Marcelo, só dei umas porradas nele e tá tudo certo!...hehehehe...

Marcílio, o gêmeo malvado disse...

Pois é, o saldo de tudo isso foi uma narina sangrando e mais nada. Tudo certo.

Fica curtinho mesmo, meu humor hoje tá dos piores...meu padrinho morreu hoje de manhã, to com uma dor de cabeça absurda, o São Paulo acaba de perder uma classificação pra semi da Libertadores de forma absurda...melhor dormir e ver se acordo em junho.