Como eu disse antes, o segundo mandato de Lula vem com um brinde inusitado: testículos. E a nova composição ministerial confirma isso, o governo, agora sem perspectivas de nova reeleição tem condições de assumir posições mais controversas sem medo de ser feliz.
Desde sua posse, o novo ministro da saúde, José Gomes Temporão tem se mostrado corajoso sob vários aspectos. Na última semana quebrou a patente de mais um medicamento antiviral - parte do coquetel que é fornecido para portadores do HIV, e agora, voltou a defender abertamente o plebiscito da descriminalização do aborto.
Ao saber das primeiras declarações de Bento XVI, o ministro respondeu imediatamente:
"É uma expressão. Cada um se manifesta como... Você não pode apenas prescrever dogmas e preceitos de determinada religião para um conjunto da sociedade. Me parece descabido"
"Acho que as mulheres têm que falar, têm que ser ouvidas nesse processo, não só os homens. São as mulheres que sofrem, mas o julgamento e as leis são feitos pelos homens"
"Infelizmente os homens não engravidam. Se engravidassem a questão estaria resolvida há muito tempo."
É coerente. E finalmente a posição do ministro tem apoio oficial do presidente, que nessa semana declarou ser contra o aborto, mas também contra a tipificação do mesmo como crime. Ignorar o fato de que crime ou não, as mulheres continuarão abortando e se submentendo a procedimentos clandestinos e perigosos consiste em uma agressão por omissão aos direitos humanos. Espero que o governo assuma esse plebiscito e a campanha. Somos um país católico, pero no mucho. Muito menos que o México e Portugal, que depois de intensos debates acabaram com essa figura legal tão perversa.
Enquanto isso, Dom Geraldo Magella, presidente da CNBB soltou a seguinte pérola, ao criticar a educação sexual nas escolas:
"Favorecer uma educação para quê? Para estimular a precocidade da criança, do adolescente, como no caso da camisinha. Será que é educativo? Isso é induzir todos à promiscuidade."
E o papa ainda teve a audácia de pedir a Lula que reinstituísse o ensino religioso obrigatório nas escolas, além de isenção fiscal para suas igrejas e concessão de vistos especiais para missionários. Pedidos negados um a um.
Desde sua posse, o novo ministro da saúde, José Gomes Temporão tem se mostrado corajoso sob vários aspectos. Na última semana quebrou a patente de mais um medicamento antiviral - parte do coquetel que é fornecido para portadores do HIV, e agora, voltou a defender abertamente o plebiscito da descriminalização do aborto.
Ao saber das primeiras declarações de Bento XVI, o ministro respondeu imediatamente:
"É uma expressão. Cada um se manifesta como... Você não pode apenas prescrever dogmas e preceitos de determinada religião para um conjunto da sociedade. Me parece descabido"
"Acho que as mulheres têm que falar, têm que ser ouvidas nesse processo, não só os homens. São as mulheres que sofrem, mas o julgamento e as leis são feitos pelos homens"
"Infelizmente os homens não engravidam. Se engravidassem a questão estaria resolvida há muito tempo."
É coerente. E finalmente a posição do ministro tem apoio oficial do presidente, que nessa semana declarou ser contra o aborto, mas também contra a tipificação do mesmo como crime. Ignorar o fato de que crime ou não, as mulheres continuarão abortando e se submentendo a procedimentos clandestinos e perigosos consiste em uma agressão por omissão aos direitos humanos. Espero que o governo assuma esse plebiscito e a campanha. Somos um país católico, pero no mucho. Muito menos que o México e Portugal, que depois de intensos debates acabaram com essa figura legal tão perversa.
Enquanto isso, Dom Geraldo Magella, presidente da CNBB soltou a seguinte pérola, ao criticar a educação sexual nas escolas:
"Favorecer uma educação para quê? Para estimular a precocidade da criança, do adolescente, como no caso da camisinha. Será que é educativo? Isso é induzir todos à promiscuidade."
E o papa ainda teve a audácia de pedir a Lula que reinstituísse o ensino religioso obrigatório nas escolas, além de isenção fiscal para suas igrejas e concessão de vistos especiais para missionários. Pedidos negados um a um.
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