Tomei conhecimento, através de um lindo texto do deputado Jean Wyllys, de mais um crime bárbaro motivado pela homofobia. Um garoto de 8 anos foi espancado, até a morte, pelo próprio pai, um homem violento e com histórico de homofobia. Alex chegou morto ao posto de saúde, morreu de hemorragia interna, por ter tido seu fígado dilacerado pelas surras que recebia de seu pai. A notícia está aqui.
Não vou entrar nos detalhes da notícia, estão suficientemente descritos na reportagem acima. Só posso dizer que o homem que cometeu este assassinato é, de fato, um monstro, uma pessoa que não pode conviver livremente em sociedade e que este é, sem sombra de dúvidas, caso de cadeia (é pra isso que serve, aliás). O assassinato de uma criança de 8 anos por conta da suspeita de sua orientação sexual é a coisa mais chocante que vi em muito tempo – e estamos em um período bastante absurdo.
A preocupação que tenho toda vez que ocorrem crimes dessa natureza, é muito profunda. Vivemos em uma sociedade que apresenta um nível de homofobia muito alto, e é desse “preconceito médio elevado” que surgem os malucos que praticarão estes atos bárbaros.
Richard Dawkins, em “Deus, um delírio”, traça um paralelo meio óbvio entre as religiões e uma série de mal-feitos. No texto, dá como exemplo específico os atentados de 11 de setembro de 2001. Os homens que cometeram os atentados eram, sem dúvida, fanáticos. Apesar disso, levavam vidas “normais”: não se comportavam como fundamentalistas, eram pessoas bem vistas em seus círculos sociais e tidos como cidadãos de bem. A conclusão do autor é que não é necessário um ambiente temperado pelo fundamentalismo religioso para que ocorram essas barbaridades: mesmo em ambientes religiosos moderados, surgirão alguns malucos dispostos a explodir as vidas de milhares de outras pessoas.
O argumento de Dawkins é muito mais complexo e convincente, e essa curta menção não faz justiça e abre espaço para alguns questionamentos, mas deixo a discussão pra outra oportunidade, já que pretendo utilizar o exemplo somete para fazer uma analogia: uma sociedade homofóbica, ou com um “nível médio de homofobia” elevado, gerará, com alguma frequência, homofóbicos violentos – provavelmente com maior frequência do que em sociedades menos intolerantes.
Não é difícil comprovar o fato de que a sociedade brasileira ainda apresenta um nível elevado de homofobia. Eu poderia citar casos específicos, mas pra fugir da evidência anedótica, prefiro citar o fato de que o Brasil é o país que concentra o maior número de assassinatos motivados por homofobia no mundo. E não é pouca coisa: 44% dos casos do mundo ocorrem por aqui.
Minha memória deste fato está relacionada à polêmica gerada com a publicação do estudo: Danilo Gentili, o “comediante” favorito da galera do bem, soltou a seguinte piada:
“1 gay é morto a cada 26 hs? 140 heteros são mortos a cada 24 hs. Alguém aí come meu cu hj? Só por segurança.”
Não deveria, mas sinto que é necessário explicar a diferença entre uma coisa e outra: 1 homossexual é morto a cada 26 horas por causa de sua orientação sexual. 140 brasileiros são mortos por dia – esse número é o total de homicídios por dia: inclui homens e mulheres heterossexuais e também homossexuais, bissexuais e transgêneros que tenham sido mortos por qualquer motivo – incluindo sua orientação sexual.
Recentemente tive uma das discussões mais bizarras de minha vida: no meio de um chope, um conhecido questionou as razões do meu ateísmo. Conhecendo o cara e querendo evitar um debate muito longo e infrutífero, resolvi dar a resposta curta: “não vejo motivos para acreditar em deus”. Pra arrematar, emendei com o (sincero) discurso da tolerância: “mas respeito as opções pessoais de cada um”...e, sentindo que precisava completar alguma coisa ainda, finalizei com “desde que as religiões não tentem ditar, praqueles que não as seguem, como viver suas vidas”. Razoável, não? Meu interlocutor não achou.
Passei a ouvir um longo discurso sobre a imoralidade da “opção sexual” dos gays, sobre como não deveríamos ser obrigados a tolerar esse tipo de comportamento, sobre como vivemos numa ditadura gay, sobre como vamos explicar isso pras meus crianças. Fui respondendo a tudo isso com a maior calma de que fui capaz, estávamos em público, ele falava alto e as mesas vizinhas já tinham reparado no teor da conversa. Acabados os argumentos do meu interlocutor, só lhe restou dizer que pertencia à outra geração, que o pai era conservador e que, mesmo com todos os meus “ótimos argumentos”, ele continuava “não gostando de gays, mas não pretendia bater em nenhum”.
Apenas contei essa história, preservando a identidade da pessoa e detalhes pessoais, porque me interessava chegar nesta última declaração. Não foi a primeira vez que ouvi isso, ou variações disso: não praticar atos violentos contra homossexuais é visto, por um grande grupo de pessoas, como uma concessão, como se fosse um ato digno de aplausos e sinal de civilidade.
Aqui vale explicar, mais uma vez, o que deveria ser óbvio: esse discurso normalmente sai da cabeça de gente que acha que a homossexualidade não deveria ser tolerada “em público”, mas que, pessoalmente, não enxerga, na violência, a solução para o “problema”. Pessoal, a única solução, sinto lhes dizer, é a tolerância.
É necessário que vocês compreendam que não há um “plano secreto gay” de converter o resto da sociedade – e se você acha que corre esse risco, desde que insistam muito, concedo-lhes o tempo para pensar direitinho no significado disso.
1...............2...............3...............4...............5...............ok?
Ainda assim, tem gente que argumenta que há uma questão cultural subjacente a isso tudo, e citarão civilizações antigas, como Grécia e Roma, para ilustrar.
Esse é um argumento que considero importante derrubar, porque além disso, sobra muito pouco para justificar o ódio contra os gays.
Exatamente qual seria o problema se mais gente resolvesse transar com pessoas do mesmo sexo? Até onde sei, a única diferença entre hetero e homosseuxuais são aquilo que fazem dentro de quatro paredes, em seus momentos de intimidade ou em ambientes privados. Nelson Rodrigues já dizia que "Se cada um soubesse o que o outro faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava". Porque se incomodar com o que os outros fazem dentro dos quartos? Os detalhes da vida sexual das pessoas é de cunho privado, penso. A não ser que as pessoas façam questão de contar o que fazem na cama, não é considerado de bom tom perguntar ao amigo se ele anda comendo muito o cuzinho da senhora sua esposa. Né?
Já ouvi uma outra tentativa de argumento contra isso: se pessoas do mesmo sexo começarem a se relacionar e casar umas com as outras, a população deverá diminuir gradativamente, porque não há a possibilidade de reprodução.
Hum. Então o argumento é econômico-demográfico? Tá bom, em primeiro lugar, vamos ser sérios...será que é com isso mesmo que tais pessoas se preocupam? Digamos, pelo bem do argumento, que sim. Vamos lá: as medidas de controle populacionais nunca foram bem-vistas pelas sociedades democráticas ocidentais porque, de alguma forma, interferem na “liberdade” das pessoas de produzir uma dezena de filhos – a igreja católica, aliás, é especialmente aguerrida na militância contra os métodos contraceptivos. A questão demográfica não parece ser um problema pra esse grupo de gente legal quando se trata de evitar que miseráveis tenham que sustentar uma família gigante.
Como não há razões “iluministas” para justificar as restrições aos relacionamentos homoafetivos, acho que sobram mesmo as razões religiosas. É comum ver, em manifestações cristãs nos EUA, cartazes com os dizeres “God hates faggots”. Isso começa a aparecer por aqui também. Não me parece muito cristão.
Todas as pessoas conhecidas que vi reproduzindo estes argumentos são bastante religiosas. Nenhuma evangélica, só pra deixar claro. São todas católicas, oriundas da classe média, com nível superior, alguns com pós-graduação. Acreditam que homossexualismo é pecado: de alguma forma, acham que o deus delas se importa, de fato, com as vidas sexuais de seus fieis, e que este tipo de comportamento é fundamentalmente mau e merece ser punido, possivelmente com uma eternidade de fogo, dor e sofrimento. Duas coisas que penso sobre isso: 1) se isso for verdade, é problema de deus, não seu e; 2) se você acredita num deus assim, seu deus é uma bosta.
Claro, há muitos religiosos que não tem nenhum problema com o tema, e acreditam num deus que ama a todos os seus filhos e não liga para o seu comportamento sexual. Esse deus é bem melhor, embora igualmente muito improvável. Não era o caso do papa-super-pop Francisco, que, quando cardeal declarou que “o casamento gay era um movimento do diabo para destruir o plano de deus”. Talvez tenha mudado de ideia, talvez estivesse sendo obediente ao papa anterior, talvez seja um hipócrita...não sei.
Conheço uma quantidade considerável de homossexuais: alguns na família, outros tantos nos círculos de amizades. Tenho amigos que assumiram bastante cedo, outros que foram casados por muitos anos e até quem tenha assumido já com idade mais avançada. Admiro a todos pela coragem que tiveram de buscar uma vida feliz mesmo com todas as dificuldades que a sociedade impõe.
Também conheço alguns homofóbicos: alguns na família, outros tantos nos círculos de amizades, que estou eliminando aos poucos. Não tenho o que fazer em relação aos homofóbicos da família, no sentido de que idiotice não desfaz parentesco...mas posso evitar as amizades com essas pessoas.
As lutas pelos direitos das minorias têm todo o meu respeito e apoio. Não pedem muita coisa, somente que sejam tratadas como iguais. Recentemente vi uma declaração do Ricky Gervais que resume bem a coisa:
“Same sex marriage isn't gay privilege, it's equal rights. Privilege would be something like gay people not paying taxes. Like churches don't.”
Ainda espero viver em uma sociedade na qual as pessoas não sejam discriminadas pela cor de sua pele, orientação sexual ou falta de religião, dentre outras coisas.
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Não vou entrar nos detalhes da notícia, estão suficientemente descritos na reportagem acima. Só posso dizer que o homem que cometeu este assassinato é, de fato, um monstro, uma pessoa que não pode conviver livremente em sociedade e que este é, sem sombra de dúvidas, caso de cadeia (é pra isso que serve, aliás). O assassinato de uma criança de 8 anos por conta da suspeita de sua orientação sexual é a coisa mais chocante que vi em muito tempo – e estamos em um período bastante absurdo.
A preocupação que tenho toda vez que ocorrem crimes dessa natureza, é muito profunda. Vivemos em uma sociedade que apresenta um nível de homofobia muito alto, e é desse “preconceito médio elevado” que surgem os malucos que praticarão estes atos bárbaros.
Richard Dawkins, em “Deus, um delírio”, traça um paralelo meio óbvio entre as religiões e uma série de mal-feitos. No texto, dá como exemplo específico os atentados de 11 de setembro de 2001. Os homens que cometeram os atentados eram, sem dúvida, fanáticos. Apesar disso, levavam vidas “normais”: não se comportavam como fundamentalistas, eram pessoas bem vistas em seus círculos sociais e tidos como cidadãos de bem. A conclusão do autor é que não é necessário um ambiente temperado pelo fundamentalismo religioso para que ocorram essas barbaridades: mesmo em ambientes religiosos moderados, surgirão alguns malucos dispostos a explodir as vidas de milhares de outras pessoas.
O argumento de Dawkins é muito mais complexo e convincente, e essa curta menção não faz justiça e abre espaço para alguns questionamentos, mas deixo a discussão pra outra oportunidade, já que pretendo utilizar o exemplo somete para fazer uma analogia: uma sociedade homofóbica, ou com um “nível médio de homofobia” elevado, gerará, com alguma frequência, homofóbicos violentos – provavelmente com maior frequência do que em sociedades menos intolerantes.
Não é difícil comprovar o fato de que a sociedade brasileira ainda apresenta um nível elevado de homofobia. Eu poderia citar casos específicos, mas pra fugir da evidência anedótica, prefiro citar o fato de que o Brasil é o país que concentra o maior número de assassinatos motivados por homofobia no mundo. E não é pouca coisa: 44% dos casos do mundo ocorrem por aqui.
Minha memória deste fato está relacionada à polêmica gerada com a publicação do estudo: Danilo Gentili, o “comediante” favorito da galera do bem, soltou a seguinte piada:
“1 gay é morto a cada 26 hs? 140 heteros são mortos a cada 24 hs. Alguém aí come meu cu hj? Só por segurança.”
Não deveria, mas sinto que é necessário explicar a diferença entre uma coisa e outra: 1 homossexual é morto a cada 26 horas por causa de sua orientação sexual. 140 brasileiros são mortos por dia – esse número é o total de homicídios por dia: inclui homens e mulheres heterossexuais e também homossexuais, bissexuais e transgêneros que tenham sido mortos por qualquer motivo – incluindo sua orientação sexual.
Recentemente tive uma das discussões mais bizarras de minha vida: no meio de um chope, um conhecido questionou as razões do meu ateísmo. Conhecendo o cara e querendo evitar um debate muito longo e infrutífero, resolvi dar a resposta curta: “não vejo motivos para acreditar em deus”. Pra arrematar, emendei com o (sincero) discurso da tolerância: “mas respeito as opções pessoais de cada um”...e, sentindo que precisava completar alguma coisa ainda, finalizei com “desde que as religiões não tentem ditar, praqueles que não as seguem, como viver suas vidas”. Razoável, não? Meu interlocutor não achou.
Passei a ouvir um longo discurso sobre a imoralidade da “opção sexual” dos gays, sobre como não deveríamos ser obrigados a tolerar esse tipo de comportamento, sobre como vivemos numa ditadura gay, sobre como vamos explicar isso pras meus crianças. Fui respondendo a tudo isso com a maior calma de que fui capaz, estávamos em público, ele falava alto e as mesas vizinhas já tinham reparado no teor da conversa. Acabados os argumentos do meu interlocutor, só lhe restou dizer que pertencia à outra geração, que o pai era conservador e que, mesmo com todos os meus “ótimos argumentos”, ele continuava “não gostando de gays, mas não pretendia bater em nenhum”.
Apenas contei essa história, preservando a identidade da pessoa e detalhes pessoais, porque me interessava chegar nesta última declaração. Não foi a primeira vez que ouvi isso, ou variações disso: não praticar atos violentos contra homossexuais é visto, por um grande grupo de pessoas, como uma concessão, como se fosse um ato digno de aplausos e sinal de civilidade.
Aqui vale explicar, mais uma vez, o que deveria ser óbvio: esse discurso normalmente sai da cabeça de gente que acha que a homossexualidade não deveria ser tolerada “em público”, mas que, pessoalmente, não enxerga, na violência, a solução para o “problema”. Pessoal, a única solução, sinto lhes dizer, é a tolerância.
É necessário que vocês compreendam que não há um “plano secreto gay” de converter o resto da sociedade – e se você acha que corre esse risco, desde que insistam muito, concedo-lhes o tempo para pensar direitinho no significado disso.
1...............2...............3...............4...............5...............ok?
Ainda assim, tem gente que argumenta que há uma questão cultural subjacente a isso tudo, e citarão civilizações antigas, como Grécia e Roma, para ilustrar.
Esse é um argumento que considero importante derrubar, porque além disso, sobra muito pouco para justificar o ódio contra os gays.
Exatamente qual seria o problema se mais gente resolvesse transar com pessoas do mesmo sexo? Até onde sei, a única diferença entre hetero e homosseuxuais são aquilo que fazem dentro de quatro paredes, em seus momentos de intimidade ou em ambientes privados. Nelson Rodrigues já dizia que "Se cada um soubesse o que o outro faz dentro de quatro paredes, ninguém se cumprimentava". Porque se incomodar com o que os outros fazem dentro dos quartos? Os detalhes da vida sexual das pessoas é de cunho privado, penso. A não ser que as pessoas façam questão de contar o que fazem na cama, não é considerado de bom tom perguntar ao amigo se ele anda comendo muito o cuzinho da senhora sua esposa. Né?
Já ouvi uma outra tentativa de argumento contra isso: se pessoas do mesmo sexo começarem a se relacionar e casar umas com as outras, a população deverá diminuir gradativamente, porque não há a possibilidade de reprodução.
Hum. Então o argumento é econômico-demográfico? Tá bom, em primeiro lugar, vamos ser sérios...será que é com isso mesmo que tais pessoas se preocupam? Digamos, pelo bem do argumento, que sim. Vamos lá: as medidas de controle populacionais nunca foram bem-vistas pelas sociedades democráticas ocidentais porque, de alguma forma, interferem na “liberdade” das pessoas de produzir uma dezena de filhos – a igreja católica, aliás, é especialmente aguerrida na militância contra os métodos contraceptivos. A questão demográfica não parece ser um problema pra esse grupo de gente legal quando se trata de evitar que miseráveis tenham que sustentar uma família gigante.
Como não há razões “iluministas” para justificar as restrições aos relacionamentos homoafetivos, acho que sobram mesmo as razões religiosas. É comum ver, em manifestações cristãs nos EUA, cartazes com os dizeres “God hates faggots”. Isso começa a aparecer por aqui também. Não me parece muito cristão.
Todas as pessoas conhecidas que vi reproduzindo estes argumentos são bastante religiosas. Nenhuma evangélica, só pra deixar claro. São todas católicas, oriundas da classe média, com nível superior, alguns com pós-graduação. Acreditam que homossexualismo é pecado: de alguma forma, acham que o deus delas se importa, de fato, com as vidas sexuais de seus fieis, e que este tipo de comportamento é fundamentalmente mau e merece ser punido, possivelmente com uma eternidade de fogo, dor e sofrimento. Duas coisas que penso sobre isso: 1) se isso for verdade, é problema de deus, não seu e; 2) se você acredita num deus assim, seu deus é uma bosta.
Claro, há muitos religiosos que não tem nenhum problema com o tema, e acreditam num deus que ama a todos os seus filhos e não liga para o seu comportamento sexual. Esse deus é bem melhor, embora igualmente muito improvável. Não era o caso do papa-super-pop Francisco, que, quando cardeal declarou que “o casamento gay era um movimento do diabo para destruir o plano de deus”. Talvez tenha mudado de ideia, talvez estivesse sendo obediente ao papa anterior, talvez seja um hipócrita...não sei.
Conheço uma quantidade considerável de homossexuais: alguns na família, outros tantos nos círculos de amizades. Tenho amigos que assumiram bastante cedo, outros que foram casados por muitos anos e até quem tenha assumido já com idade mais avançada. Admiro a todos pela coragem que tiveram de buscar uma vida feliz mesmo com todas as dificuldades que a sociedade impõe.
Também conheço alguns homofóbicos: alguns na família, outros tantos nos círculos de amizades, que estou eliminando aos poucos. Não tenho o que fazer em relação aos homofóbicos da família, no sentido de que idiotice não desfaz parentesco...mas posso evitar as amizades com essas pessoas.
As lutas pelos direitos das minorias têm todo o meu respeito e apoio. Não pedem muita coisa, somente que sejam tratadas como iguais. Recentemente vi uma declaração do Ricky Gervais que resume bem a coisa:
“Same sex marriage isn't gay privilege, it's equal rights. Privilege would be something like gay people not paying taxes. Like churches don't.”
Ainda espero viver em uma sociedade na qual as pessoas não sejam discriminadas pela cor de sua pele, orientação sexual ou falta de religião, dentre outras coisas.
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