tag:blogger.com,1999:blog-8970043188647514236.post5048521436042438107..comments2023-10-01T13:26:51.400-03:00Comments on Wilbor se Revolta: Não rifem mulheres por votosGabriel G;http://www.blogger.com/profile/01420002141110016617noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-8970043188647514236.post-3989050513062030572010-10-15T16:07:23.989-03:002010-10-15T16:07:23.989-03:00É a volta do padroado... Por isso estou dizendo, c...É a volta do padroado... Por isso estou dizendo, como a autora do texto diz, também não acho bonito, apesar de justificável, a questão de negociar debates sobre a evolução de nossa legislação no que toca ao aborto, aos direitos humanos da mulher.<br />Mas querer o que, de pessoas que acabam temendo a Dilma por ter sido guerrilheira quando é isso que é exatamente o admirável.<br />Aliás, votar no Serra, independente de projetos e escandalos, simbólicamente é o retorno do conservadorismo. É a afirmação de que o povo é ignorante e pela dominação de massas ganhou mais uma vez em uma espécie de curralismo das informações, haja vista as duas últimas capas da Veja por exemplo...Marcelnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-8970043188647514236.post-41727115560095581422010-10-15T02:55:11.008-03:002010-10-15T02:55:11.008-03:00Excelente texto, mas o estrago está feito.
A maio...Excelente texto, mas o estrago está feito.<br /><br />A maior sacanagem do Serra ter trazido à tona o tema do aborto à campanha eleitoral, buscando os votos dos setores conservadores-religiosos da sociedade engessa qualquer possibilidade da eliminação da descriminalização do aborto no Brasil.<br /><br />A discussão não permite posições simples do tipo "contra" ou "a favor" do aborto. Ninguém em sã consciência é "a favor" do aborto, mas contra a criminalização. Agora, como o objetivo maior é a eleição, as mulheres serão sim, rifadas mais uma vez.<br /><br />Outra coisa na qual ninguém em sã consciência consegue acreditar é que o Serra seja contra a descriminalização do aborto, mas já deixou sua posição oficial muito clara.<br /><br />O Hélio Schwartsman escreveu ontem, na Folha, o seguinte:<br /><br />"As dificuldades surgem quando a religião se torna a justificativa para posições inegociáveis. Ao pautar a política por uma lógica espiritual, que opera com conceitos como o de pecado, o discurso religioso introduz absolutos morais em questões que não podem ser tratadas de forma dogmática ou maniqueísta sem negar a própria política.<br /><br />Enquanto uma lei positiva se justifica por sua racionalidade, comporta gradações e pode ser objeto de negociação, o pecado, por ter sido definido por uma autoridade incontestável, vem na forma de pacotes inegociáveis. A própria lei de aborto, de 1940, é um exemplo. Ela veda o procedimento, mas prevê exceções (risco de vida para a mãe e estupro) que não são admissíveis na lógica puramente religiosa.<br /><br />Utilizar absolutos na política -religiosos ou ideológicos- é ruim porque eles a descaracterizam como instância de mediação de conflitos. O remédio contra isso, como já intuíram no século 18 os "philosophes" do Iluminismo francês e os "founding fathers" dos EUA, é a separação Estado-igreja. É essa linha que fica meio borrada com a introdução da fé na corrida eleitoral."<br /><br />Concordo.Marcílio, o gêmeo malvadohttps://www.blogger.com/profile/09015368545505607206noreply@blogger.com